One of Syria's leading businessmen says its economy is being crippled by foreign sanctions and that the government is slowly disintegrating.
Faisal al-Qudsi, the son of a former Syrian president, told the BBC the military action could only last six months and then there would be "millions of people on the streets".
But he said President Bashar al-Assad's government would fight to the end.
The 11-month uprising against Mr Assad has claimed thousands of lives.
Human rights groups have put the figure at more than 7,000, while the government says at least 2,000 members of the security forces have been killed combating "armed gangs and terrorists".
The violence continued on Saturday, when Syrian troops fired on mourners during a funeral that turned into a mass demonstration in Damascus. Activists say at least one person was killed there and some 20 across the country.
'Catch 22'
Speaking to the BBC's Weekend World Today programme, Mr Qudsi said the economy had been crippled by sanctions and that although Iran was sending money, it was not enough.
Mr Qudsi now chairs a London-based investment banking firm and has been heavily involved in private sector investment in Syria.
He said the uprising had destroyed tourism and reserves of the central bank have come down from $22bn (£14bn) to about $10bn and it is dwindling very rapidly," Mr Qudsi said.
He said the military phase against protesters could only last another six months "because the army is getting tired and will go nowhere". BBC
domingo, 19 de fevereiro de 2012
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
O duque timorense
Díli, 10 fev (Lusa) - O duque de Bragança vai receber na segunda-feira, durante uma cerimónia no parlamento de Timor-Leste, a nacionalidade timorense e uma condecoração do Presidente José Ramos-Horta.
Duarte de Bragança chegou na quinta-feira a Díli para uma visita de uma semana, durante a qual vai também aproveitar para ver alguns dos projetos de cooperação apoiados pela Fundação D. Manuel II.
Sobre a sua visita, o duque de Bragança disse que é para "agradecer a distinção tão honrosa feita pelo parlamento de concessão da nacionalidade e a condecoração" que José Ramos-Horta também lhe vai entregar.
"Depois tenho sempre alguns projetos de cooperação, alguns que já estão a funcionar e outros que eu gostaria de por a funcionar, no campo da agricultura, desenvolvimento rural e da cultura", disse no final de um encontro com o Presidente timorense.
O Duque de Bragança disse também que se nota um "progresso muito grande em Timor-Leste", país que já não visitava há alguns anos.
"Claro que os problemas ainda são muitos, sobretudo no interior, mas (...) Timor tem uma capacidade humana excecional e estou convencido que está a ser bem aproveitada", disse.
A atribuição da nacionalidade timorense a Duarte de Bragança foi anunciada em julho do ano passado na sequência de uma resolução do parlamento nacional timorense por "altos e relevantes serviços prestados a Timor-Leste e ao seu povo".
Duarte de Bragança chegou na quinta-feira a Díli para uma visita de uma semana, durante a qual vai também aproveitar para ver alguns dos projetos de cooperação apoiados pela Fundação D. Manuel II.
Sobre a sua visita, o duque de Bragança disse que é para "agradecer a distinção tão honrosa feita pelo parlamento de concessão da nacionalidade e a condecoração" que José Ramos-Horta também lhe vai entregar.
"Depois tenho sempre alguns projetos de cooperação, alguns que já estão a funcionar e outros que eu gostaria de por a funcionar, no campo da agricultura, desenvolvimento rural e da cultura", disse no final de um encontro com o Presidente timorense.
O Duque de Bragança disse também que se nota um "progresso muito grande em Timor-Leste", país que já não visitava há alguns anos.
"Claro que os problemas ainda são muitos, sobretudo no interior, mas (...) Timor tem uma capacidade humana excecional e estou convencido que está a ser bem aproveitada", disse.
A atribuição da nacionalidade timorense a Duarte de Bragança foi anunciada em julho do ano passado na sequência de uma resolução do parlamento nacional timorense por "altos e relevantes serviços prestados a Timor-Leste e ao seu povo".
domingo, 12 de fevereiro de 2012
Contra a ditadura da Guiné Equatorial
A ditadura de Teodoro Obiang e o desejo de a Guiné Equatorial passar do estatuto de observador associado ao de membro de pleno direito da CPLP foram ontem à noite debatidos em Lisboa por dezenas de pessoas, no Centro InterculturaCidade, dirigido por um activista de movimentos cívicos, Mário Alves.
A partir de uma sugestão do catedrático Eduardo Costa Dias, a antropóloga Yolanda Aixelá Cabré, da Institució Milà i Fontanals, de Barcelona, a sua colega portuguesa Ana Lúcia Sá, João Curvêlo, do ISCTE, e Fernando Sousa, da Amnistia Internacional, partilharam a condução dos trabalhos com o escritor guinéu-equatoriano Juan Tomás Ávila, que já esteve em greve da fome contra a ditadura que há 32 anos é dirigida no seu país por Teodoro Obiang Nguema.
O catedrático alemão Gerhard Seibert e uma série de outros intervenientes alertaram para o contrasenso de a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa admitir no seu seio um país onde este idioma só existe no papel (e não na prática) e onde, ainda por cima, não se respeitam os direitos humanos.
Foi tónica geral de diversas intervenções a de que, ao aceitarem as pretensões de Obiang, países como Angola e o Brasil só estão a pensar na oportunidade de negócio, não se preocupando muito com a corrupção, o centralismo e a falta de liberdade política num território que é rico em petróleo e que já foi uma colónia espanhola, depois de por lá terem andado portugueses.
Tendo em conta que o medo domina na Guiné Equatorial, onde desde a independência, há 42 anos, nunca se soube o que fosse uma democracia, predominou na assistência o receio de que a próxima cimeira da CPLP, em Julho, na cidade de Maputo, oficialize a filiação plena desse país, cujo ditador assim ficaria com mais trunfos na cena internacional para se revestir com um manto de credibilidade.
Em 2008, quando o caso foi apresentado numa cimeira da organização, em Lisboa, vozes tão altas como as de Seibert, do Professor Eduardo Lourenço, de Ana Gomes, de Luísa Teotónio Pereira e da Amnistia Internacional conseguiram fazer com que a candidatura ficasse em suspenso, tal como o ficou depois na conferência de há dois anos em Luanda. Mas teme-se agora que a diplomacia portugesa, que tanta importância dá à vertente económica, não consiga agora resistir por mais tempo a toda a força do petróleo de Angola e da Guiné Equatorial.
Cada um deles com 32 anos no poder, Teodoro Obiang e José Eduardo dos Santos, seguidos de perto pelo zimbabweano Robert Mugabe, são os decanos dos autocratas africanos, instituindo-se como protótipos de um estilo de governação que as novas gerações não querem tolerar.
A partir de uma sugestão do catedrático Eduardo Costa Dias, a antropóloga Yolanda Aixelá Cabré, da Institució Milà i Fontanals, de Barcelona, a sua colega portuguesa Ana Lúcia Sá, João Curvêlo, do ISCTE, e Fernando Sousa, da Amnistia Internacional, partilharam a condução dos trabalhos com o escritor guinéu-equatoriano Juan Tomás Ávila, que já esteve em greve da fome contra a ditadura que há 32 anos é dirigida no seu país por Teodoro Obiang Nguema.
O catedrático alemão Gerhard Seibert e uma série de outros intervenientes alertaram para o contrasenso de a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa admitir no seu seio um país onde este idioma só existe no papel (e não na prática) e onde, ainda por cima, não se respeitam os direitos humanos.
Foi tónica geral de diversas intervenções a de que, ao aceitarem as pretensões de Obiang, países como Angola e o Brasil só estão a pensar na oportunidade de negócio, não se preocupando muito com a corrupção, o centralismo e a falta de liberdade política num território que é rico em petróleo e que já foi uma colónia espanhola, depois de por lá terem andado portugueses.
Tendo em conta que o medo domina na Guiné Equatorial, onde desde a independência, há 42 anos, nunca se soube o que fosse uma democracia, predominou na assistência o receio de que a próxima cimeira da CPLP, em Julho, na cidade de Maputo, oficialize a filiação plena desse país, cujo ditador assim ficaria com mais trunfos na cena internacional para se revestir com um manto de credibilidade.
Em 2008, quando o caso foi apresentado numa cimeira da organização, em Lisboa, vozes tão altas como as de Seibert, do Professor Eduardo Lourenço, de Ana Gomes, de Luísa Teotónio Pereira e da Amnistia Internacional conseguiram fazer com que a candidatura ficasse em suspenso, tal como o ficou depois na conferência de há dois anos em Luanda. Mas teme-se agora que a diplomacia portugesa, que tanta importância dá à vertente económica, não consiga agora resistir por mais tempo a toda a força do petróleo de Angola e da Guiné Equatorial.
Cada um deles com 32 anos no poder, Teodoro Obiang e José Eduardo dos Santos, seguidos de perto pelo zimbabweano Robert Mugabe, são os decanos dos autocratas africanos, instituindo-se como protótipos de um estilo de governação que as novas gerações não querem tolerar.
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
Uma campanha pelos direitos na Rússia
Lawmakers in Saint Petersburg could pass a bill tomorrow that will crush freedom of expression for Russians and make LGBT people invisible. But leaders around the world can help stop it.
Call your foreign affairs office, and tell your country's official to speak out:
Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros
Phone: +351 213 946 000
It’s very easy to make the call. Here’s a sample script you can use:
”Hello, my name is _________ and I'm calling in regards to the anti-gay law that is about to be voted on tomorrow in St Petersburg, Russia. May I speak with the person handling this issue?”
Once you get someone on the line (or if you are directed to a voicemail):
”Tomorrow, the city of Saint Petersburg could pass a law that would make it illegal to speak publicly about being gay, lesbian, bisexual, or transgender. It would make millions of people invisible with the stroke of a pen.
What is your position on this issue? Will you use the diplomatic means in your power to help stop this law?”
Call your foreign affairs office, and tell your country's official to speak out:
Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros
Phone: +351 213 946 000
It’s very easy to make the call. Here’s a sample script you can use:
”Hello, my name is _________ and I'm calling in regards to the anti-gay law that is about to be voted on tomorrow in St Petersburg, Russia. May I speak with the person handling this issue?”
Once you get someone on the line (or if you are directed to a voicemail):
”Tomorrow, the city of Saint Petersburg could pass a law that would make it illegal to speak publicly about being gay, lesbian, bisexual, or transgender. It would make millions of people invisible with the stroke of a pen.
What is your position on this issue? Will you use the diplomatic means in your power to help stop this law?”
Tambores de guerra entre Juba e Cartum
Few outside the Juba government had expected it to start shutting down oil production on 22 January. Warnings from the Government of South Sudan had been widely seen as brinkmanship. The National Congress Party (NCP), plus African Union, Chinese and Western mediators, had apparently forgotten the capacity for decisiveness of the Sudan People’s Liberation Movement (SPLM), which helped it to win Independence for the South. The talks should resume on 10 February but no one expects speedy agreement. This was clear when the AU representative, South African ex-President Thabo Mbeki, announced on 31 January that they would cover several outstanding issues from the 2005 Comprehensive Peace Agreement since ‘the interim transitional period ends at the end of March’. This broadening of the agenda is a tactical victory for the GOSS, which for the first time has the NCP literally over a barrel.
This is costing Khartoum dear but it also knows that Juba loses 98% of revenue, with no clear alternative. The NCP’s strength is military and it is beating the war drums. Second Vice-President El Haj Adam Yusuf said on 25 January that the army had surrounded SPLM-North rebels in Blue Nile and South Kordofan and ‘Juba is not far’. Until November, he was senior in Hassan Abdullah el Turabi’s Popular Congress Party and the NCP accused him of conspiracy in 2007. His threat has hardened Southern resolve and highlights the chasm between the two governments.
Africa Confidential
This is costing Khartoum dear but it also knows that Juba loses 98% of revenue, with no clear alternative. The NCP’s strength is military and it is beating the war drums. Second Vice-President El Haj Adam Yusuf said on 25 January that the army had surrounded SPLM-North rebels in Blue Nile and South Kordofan and ‘Juba is not far’. Until November, he was senior in Hassan Abdullah el Turabi’s Popular Congress Party and the NCP accused him of conspiracy in 2007. His threat has hardened Southern resolve and highlights the chasm between the two governments.
Africa Confidential
sábado, 4 de fevereiro de 2012
Carta ao presidente da Câmara de Torres Vedras
Senhor Presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras:
O país está em crise, não está para carnavais.
Se o senhor quer brincar, brinque aos fins de semana; não a nenhuma segunda nem terça.
Se nem sequer fazemos feriado para assinalar a Restauração da nossa nacionalidade, como é que queria que o país parasse para ir a uma terça-feira divertir-se nas ruas de Torres Vedras, de Ovar ou de qualquer outro lado.
O Carnaval é uma coisa muito antiga, da Grécia de antes de Cristo, não é dos dias de hoje, com a União Europeia mergulhada numa profunda crise e o desemprego em Portugal a aproximar-se dos 14 por cento.
Se quer ajudar os seus munícipes, empregue-os a fazer ruas, praças, escolas, creches e outras coisas assim. Não incentive os demais portugueses a faltarem ao trabalho para se transformarem em foliões como os que há 2.500 anos havia na Grécia antiga.
O tempo é de acabar com maus hábitos e de aumentar a produtividade, para que daqui a três anos já se possa viver menos mal.
A bem da República Jorge Heitor
O país está em crise, não está para carnavais.
Se o senhor quer brincar, brinque aos fins de semana; não a nenhuma segunda nem terça.
Se nem sequer fazemos feriado para assinalar a Restauração da nossa nacionalidade, como é que queria que o país parasse para ir a uma terça-feira divertir-se nas ruas de Torres Vedras, de Ovar ou de qualquer outro lado.
O Carnaval é uma coisa muito antiga, da Grécia de antes de Cristo, não é dos dias de hoje, com a União Europeia mergulhada numa profunda crise e o desemprego em Portugal a aproximar-se dos 14 por cento.
Se quer ajudar os seus munícipes, empregue-os a fazer ruas, praças, escolas, creches e outras coisas assim. Não incentive os demais portugueses a faltarem ao trabalho para se transformarem em foliões como os que há 2.500 anos havia na Grécia antiga.
O tempo é de acabar com maus hábitos e de aumentar a produtividade, para que daqui a três anos já se possa viver menos mal.
A bem da República Jorge Heitor
Subscrever:
Mensagens (Atom)