terça-feira, 12 de março de 2013

Vestígios de Portugal na Índia

Jorge Barreto Xavier, secretário de estado da Cultura, que se encontrou com professores e alunos do Centro de > Língua Portuguesa, do Camões – Instituto de Cooperação e da Língua, em > Panjim (ou Panaji), de onde é natural, afirmou que as relações portuguesas com Goa não podem > reduzir-se ao “fado e saudade”: têm de ser viradas para o futuro, caso > contrário, “perdem-se as novas gerações”. > Sublinhando o passado histórico entre os dois países, a importância da > Língua e da preservação do património, o secretário de Estado da Cultura > falou do “papel contemporâneo de Portugal no mundo”, nos domínios das artes, > das relações comerciais e na ciência, entre outros. > No Centro de Língua Portuguesa, instalado em um edifício no centro da > cidade, Barreto Xavier contactou com alguns dos mais de mil estudantes da > instituição. > “Em Goa, temos 1.200 a 1.300 alunos a aprender português, mas é difícil de > dizer o número total de pessoas que falam a Língua. Talvez dez mil ou quinze > mil, porque falam em casa, no contexto familiar”, explicou à Lusa Delfim > Correia da Silva, diretor do Centro, que dispõe de uma equipa de quatro > formadores, bolseiros do Instituto Camões. > Barreto Xavier encontrou-se ainda com autoridades locais e com o arcebispo > de Goa, D. Filipe de Nery Ferrão. > “O arcebispo de Goa demonstrou uma relação calorosa com a Conferência > Episcopal portuguesa e disse-nos que tem muito interesse em contribuir para > a formação de padres da arquidiocese de Goa na área documental e histórica, > porque a arquidiocese de Goa é também um repositório da História portuguesa > dos séculos XVI, XVII e XVIII”, disse o governante. > No final do encontro no Patriarcado de Goa, o secretário de Estado frisou o > interesse de Portugal “na formação de padres para saberem cuidar do seu > próprio património documental”. ::: > > –– Extraído da Agência Lusa –– > > > > >

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