terça-feira, 2 de dezembro de 2014
Excessos de burocracia
Necessitando um doente da Medicina Física e de Reabilitação do Hospital Egas Moniz de apresentar ao médio de família uma nota do fisiatra para saber se deve ou não continuar de baixa ou se tem condições para regressar ao trabalho, pediram-lhe que preenchesse determinados papéis e que entregasse cópia do cartão de cidadão.
Depois, que esperasse cerca de um mês para obter a cartinha do fisiatra para o médico de família...
Não haveria qualquer necessidade de tanta burocracia.
Bastava que o fisiatra lhe escrevesse meia dúzia de linhas num papel, para levar ao médico de família.
Para quê telefonemas, trocas de e'mail, idas ao hospital, espera de semanas, por uma coisa tão simples, para se conseguir uma folha de papel com a opinião de um médico para outro.
Verdadeiramente inacreditável, kafkiano.
Gastar papel, tinta, ocupar tempo de funcionários, de serviços vários, em vez de se dizer ao doente passe por aqui amanhã que o senhor doutor passa-lhe a carta para o colega.
É de loucos. Nada, nada simples. Nada simplex.
4 de Dezembro de 2014 Jorge Heitor
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