domingo, 28 de outubro de 2012
Uma história britânica longe do fim
The parents of Madeleine McCann yesterday won their latest court battle with a retired lawyer they say is waging a harassment campaign against them.
Gerry and Kate McCann want the High Court to jail Tony Bennett, 65, who has accused them of causing their daughter’s death, disposing of her body and covering up what they had done.
Mr Justice Tugendhat said the couple’s case against Mr Bennett should be heard “as soon as practicable”.
In 2009, Mr Bennett, of Harlow, Essex, promised to stop making allegations against the McCanns.
They claim he has breached that formal undertaking more than 150 times and are now seeking his imprisonment, or other punishment, for alleged contempt of court.
Mr Bennett wants the court to “vary” the undertakings so he can publish his “credible evidence” Madeleine died in their holiday home in May 2007.
- In reference to a story in the Daily Mirror, (page 29, Oct 25) Tony Bennett has asked us to record his position that he has undertaken to the High Court not to repeat allegations that the parents of Madeleine McCann are guilty of, or are suspected of, causing the death of their daughter, but has never made that accusation himself."
Mirror News 25/10/2012
O mistério da família McCann
The Madeleine McCann case is so much MORE than a matter of a missing child and what might have happened to her; that it is clearly part of an, as yet, unfathomed SECRET involving an innumerable number of powerful, wealthy and influential individuals, some of whom extend to the very fabric of our Society, including the British Government itself.
A secret? More internet lunacy? Conspiracy Theory?
Well, permit me to cite a few MORE facts in support of this assertion.
Anyone who has ever been unfortunate enough to suffer a tragedy or a serious problem whilst being abroad in a foreign Country is rightly afforded some assistance from their respective Embassy and its Ambassadors.
Kerry Needham, for example, whose son BEN went missing in Kos in 1991, effectively got little more than a cup of tea and some sympathetic words from the British Consulate.
She has been on record as stating that although she was appointed a wonderful Liaison Officer from South Yorkshire Police, she has effectively spent the past twenty years, fighting, ALONE, to keep her son’s disappearance in the public eye.
Ironically, it is only recently, in light of developments in the McCann case, that she has received ANY worthwhile attention or response to her letters and pleas for assistance at all.
The Needham family are NOT unique.
In fact, every OTHER family who has ever had the misfortune and heartbreak of having their child kidnapped abroad, or who has suffered any OTHER kind of tragedy has come to realise the very same thing;- that, ultimately, when struck by disaster outside of one’s own Country, one has only limited resources and assistance.
Every other family.
Except the McCanns.
Kate and Gerry McCann got rather more than tea and sympathy. Since the disappearance of their daughter in May, 2007, they have received, effectively, the assistance and attentions of, seemingly, the entire British Government, including the personal administrations of not one, NOR two; but THREE British Prime Ministers, no less!
Tony Blair, just weeks before his stepping down, ensured that the McCanns had a whole TEAM of diplomats to assist them in the early days, and bizarrely even dispatched SHEREE DODD, described by the ‘TIMES’ as a
“long-serving senior spokeswoman for the Government”.
The Foreign and Commonwealth Office announced that she was being deployed as
“press officer responsible to act as media liaison officer for the McCann family”.
Why the family of a missing child NEED a Media & Press Liaison officer was never properly explained.
Newspaper reports at the time show communications, advice and assistance being provided by then Foreign Secretary Margaret Beckett and subsequently by HER replacement David Miliband.
Even from the EARLY stages of this case, before being appointed in his full time role as the McCanns mouthpiece and agent provocateur in September 2007, the fragrant, ubiquitous and ridiculously contrived CLARENCE MITCHELL was involved.
sábado, 27 de outubro de 2012
Portugal precisa de um Governo bem diferente
O antigo Presidente Mário Soares quer novo Governo, mas sem eleições, pois que decerto não acreditará que os seus queridos socialistas venham a ser capazes de contabilizar muito mais de 34 por cento do voto dos portugueses.
Só um povo muito pouco esclarecido é que iria agora dar 36 por cento ou mais dos seus votos ao partido de Mário Soares, de José Sócrates e de Francisco Assis.
O PSD já demonstrou não estar à altura das esperanças que alguns teriam depositado nele no ano passado, mas o regresso ao PS também não me parece uma boa solução, pois que temos de ter presentes muitas coisas ocorridas há três ou há quatro anos.
Nem um nem outro desses partidos merecem nas presentes circunstâncias receber o voto de 33, 35 ou 36 por cento dos portugueses, sendo pois necessário procurar outras forças políticas, que ainda não tenham sido para nós uma tão grande desilução, nesta última dúzia de anos.
Ou então que se forme um Governo sobretudo de tecnocratas, uma grande coligação de competências, deixando à margem as direcções partidárias.
Seja como for, não podemos continuar por mais tempo nos caminhos que temos vindo a trilhar desde o fim do século passado, pois que eles nos levaram ao desastre. Jorge Heitor
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
Mais seis cardeais
Le 24 octobre 2012, le pape Benoît XVI a annoncé la tenue du consistoire du 24 novembre, au cours duquel seront créés 6 nouveaux cardinaux, tous électeurs1.
Mgr James Michael Harvey (1949-), préfet de la Maison pontificale
SB Bechara Boutros Rahi (1940-), patriarche d'Antioche des maronites
Mgr Baselios Cleemis Thottunkal (1959- ), archevêque majeur de Trivandrum des Syro-Malankares
Mgr John Olorunfermi Onaiyekan (1944- ), archevêque d'Abuja
Mgr Rubén Salazar Gómez (1942- ), archevêque de Bogota
Mgr Luis Antonio Tagle (1957-), archevêque de Manille
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
A triste pátria que é Portugal
O Governo de Pedro Passos Coelho apresentou um Orçamento de Estado que castiga quase todos os portugueses com muito mais austeridade do que aquela que já sofriam desde há alguns anos. O clima é de enorme tensão.
Jorge Heitor
Neste recanto do extremo ocidental da Europa, as pessoas estão a viver hoje em dia muito pior do que há 13 ou 14 anos, sendo poucas as que conseguem manter o nível de vida que tinham durante a década de 1980.
Apesar do ambiente animado de cidades como Lisboa e o Funchal, em grande parte devido ao afluxo de turistas, vindos de muitos países, os portugueses que viveram com euforia o 25 de Abril de 1974 e que se julgaram felizes quando lhes disseram que iam entrar num mundo melhor, mais desenvolvido, mostram-se agora bastante cépticos.
A adopção da moeda única europeia, o euro, coincidiu com um agravamento geral das condições de vida da população, ao ponto de 16,5 por cento dos cidadãos com idade activa não conseguirem arranjar emprego. Muito em especial os mais jovens, os que vão saindo de escolas superiores com cursos que algumas vezes de pouco servem.
Este Portugal que há 40 anos se julgava uma Pátria pluricontinental, pois que ainda estava a administrar a Guiné-Bissau, Angola, Moçambique e Timor-Leste, é agora um país caído no desânimo, muito mais pequeno do que algumas das suas antigas colónias e sem saber muito bem qual é que será o dia de amanhã.
Há impostos que chegam a 37 e mais por cento do que aquilo que em teoria se ganha e há subsídios de férias que deixam de ser pagos, pelo que numerosas famílias se encontram endividadas e muita gente está a emigrar. A França, a Suíça, o Luxemburgo, o Reino Unido e a Alemanha são alguns dos destinos procurados pelos portugueses em busca de emprego.
Desaires sucessivos
Depois de há dois anos se ter concluído que o Governo socialista de José Sócrates não estava a agir bem, surgiu uma coligação PSD-CDS, liderada por Pedro Passos Coelho, que prometeu remediar o mal feito mas só conseguiu, na prática, agravar ainda mais as penas por que passam os cidadãos de Portugal.
Manifestações enormes, de 180.000 e 200.000 pessoas cada, têm percorrido as ruas de Lisboa, do Porto e de outras cidades, com gritos de revolta, por parte de um povo que não aguenta mais ter sido ludibriado nas suas esperanças de que algum dia poderia vir a ter um nível de vida equiparável ao dos franceses, alemães, britânicos ou holandeses.
Portugal está na cauda da Europa; é uma das ovelhas negras deste continente. E por isso anseia dramaticamente por um milagre, como seria o de o Presidente da República conseguir convencer socialistas, sociais-democratas e outros grupos a juntarem-se num autêntico Governo de Salvação Nacional.
Ufanava-se a Europa Ocidental de ser um modelo de democracia, com 10, 12 e mais listas a concorrerem a qualquer acto eleitoral; mas agora já começa a ver que não é a mera existência de eleições disputadas por uma dúzia de partidos que ajuda a resolver os problemas de um país.
Eventualmente, os portugueses poderão muito bem chegar à conclusão de que bastam sete ou oito formações políticas, se nelas existirem homens sérios, verdadeiramente empenhados em trabalhar para o bem comum.
É bem triste esta minha carta de Lisboa, hoje, pois tristes são os dias que se estão a passar; e o desalento impera. Daí o desabafo.
quinta-feira, 11 de outubro de 2012
Há sete anos que combato por uma vida melhor
Em primeiro lugar, qualquer Governo português que se preze deve fazer com que não haja (sequer) 400.000 ou 510.000 cidadãos no desemprego.
Em segundo lugar, o Estado não deverá permitir que haja trabalhadores a ganhar menos de 450 euros, pois que isso não dá absolutamente para nada.
Em terceiro, não poderemos ter idosos com pensões de uns meros 330 ou 360 euros, pois que ninguém consegue sobreviver com esse dinheiro.
Este país só merece a pena se nenhum dos seus cidadãos passar fome ou tiver de viver num vão de escada, sujeito aos rigores do Inverno.
Enquanto estas coisas básicas não forem feitas, Portugal não pode ser considerado uma Pátria digna, um território decente para perto de 11 milhões de europeus.
Presidência da República, Assembleia e Governo têm de se empenhar nestes objectivos básicos, sob pena do descrédito total das instituições.
Enquanto o não fizerem, não nos venham falar em novos aeroportos internacionais ou em caminhos-de-ferro de alta velocidade, pois que isso será obsceno.
Lisboa, 15 de Janeiro de 2006 Jorge Heitor
--- Como vêem, quase todos estes considerandos se mantêm actuais. Só se teve o bom senso de suspender a construção de novos aeroportos e de linhas de alta velocidade. Mas continua-se com um desemprego astronómico e com um salário mínimo que ainda nem sequer chega aos 500 euros; o que é rigorosamente nada.
Por estas linhas se percebe que ando há perto de sete anos a clamar por coisas que urgem ser feitas e que ninguém ainda foi capaz de fazer.
quinta-feira, 4 de outubro de 2012
Índice de Liberdade de Imprensa
Primeiros lugares no índice 2011-2012 de Liberdade de Imprensa, elaborado pelos Repórteres sem Fronteiras: Finlândia, Noruega, Estónia, Holanda, Áustria, Islândia,
Luxemburgo, Suíça, Cabo Verde, Canadá, Dinamarca, Suécia e Nova Zelândia.
O Japão aparece no vigésimo segundo lugar, o Reino Unido no vigésimo oitavo, a Austrália no trigésimo e Portugal no trigésimo terceiro.
Subscrever:
Mensagens (Atom)