quinta-feira, 11 de outubro de 2012
Há sete anos que combato por uma vida melhor
Em primeiro lugar, qualquer Governo português que se preze deve fazer com que não haja (sequer) 400.000 ou 510.000 cidadãos no desemprego.
Em segundo lugar, o Estado não deverá permitir que haja trabalhadores a ganhar menos de 450 euros, pois que isso não dá absolutamente para nada.
Em terceiro, não poderemos ter idosos com pensões de uns meros 330 ou 360 euros, pois que ninguém consegue sobreviver com esse dinheiro.
Este país só merece a pena se nenhum dos seus cidadãos passar fome ou tiver de viver num vão de escada, sujeito aos rigores do Inverno.
Enquanto estas coisas básicas não forem feitas, Portugal não pode ser considerado uma Pátria digna, um território decente para perto de 11 milhões de europeus.
Presidência da República, Assembleia e Governo têm de se empenhar nestes objectivos básicos, sob pena do descrédito total das instituições.
Enquanto o não fizerem, não nos venham falar em novos aeroportos internacionais ou em caminhos-de-ferro de alta velocidade, pois que isso será obsceno.
Lisboa, 15 de Janeiro de 2006 Jorge Heitor
--- Como vêem, quase todos estes considerandos se mantêm actuais. Só se teve o bom senso de suspender a construção de novos aeroportos e de linhas de alta velocidade. Mas continua-se com um desemprego astronómico e com um salário mínimo que ainda nem sequer chega aos 500 euros; o que é rigorosamente nada.
Por estas linhas se percebe que ando há perto de sete anos a clamar por coisas que urgem ser feitas e que ninguém ainda foi capaz de fazer.
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