quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Isabel-Victoria da Motta

No seu vigésimo quarto livro, “Um copo cheio de vinho novo”, a escritora portuguesa Isabel-Victoria da Motta dedica-se à criação literária sobre a história verídica de uma mulher, Lydia, hoje “já de certa idade”. O que Isabel-Victoria realmente pretende abordar neste romance é o acordar espiritual de Lydia, que há tempos conheceu por acaso, em Montmartre, onde tem um estúdio. Vivendo actualmente entre Lisboa e Paris, a autora dos poemas de “Tantin, a raiva da tarântula” e dos contos “Bateu Asa, Voltou” já está nesta altura a preparar um novo romance, que se deverá chamar “A Certeza das Coisas”. Assim prossegue a carreira de quem diz escrever livros “para quem gosta de literatura”; e de vender muito, “sem precisar de escândalos ou cunhas”. A obra actualmente à venda, e que abre com um citação do Salmo 45, tem design gráfico, correcção e revisão de texto de Paulo Correia Nunes, capa de Telmo Bento e pesquisa histórica de Kenneth Saint-Jacques. Foi impressa na Gráfica Almondina, de Torres Novas e preenche 276 páginas. Poderá servir como introdução ao universo literário de uma mulher que em tempos, quando trabalhava no Teatro, no Cinema e na Televisão, com o nome de Isabel Mota, chegou a ser considerada por alguns “excêntrica e doida”. Hoje em dia, Isabel-Victoria é uma mulher que veste muito bem e que assina livros no Chiado, à porta da Bertrand, enquanto o Natal não chega. Depois, quando vier a Primavera, é muito provável que bata asas e vá uma vez mais até Paris, onde em 1989 se instalou.

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