Primeiro Acto: Eu, Eu e só Eu
Segundo acto: Eu e os universos
Terceiro Acto: Eu, os universos e os Anjos
Quarto Acto: Eu, os universos, o Diabo e os Anjos e os dinossauros
Quinto acto: Eu, os universos, o Diabo, os Anjos e o Adão e a Eva e todos os outros
Sexto Acto: O que fazer com estes tipos?
Sétimo Acto: A Eternidade é demasiado longa...
O que aqui se escreve é o resumo da obra de 274 páginas que Álvaro Santos Pereira concluiu em Abril de 2006 e foi publicada no ano seguinte pela editora Guerra e Paz, sob o título "Diário de um Deus criacionista".
O actual ministro português da Economia informa que a Bíblia foi para ele "uma fonte importantíssima de inspiração e de investigação", mas que também leu Martin Rees, Richard Fortey, Richard Dawkins, Karen Armstrong e Robert Winston.
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
Diário de um Deus, por Álvaro Santos Pereira
"Eu e os universos e os Anjos e o Diabo e os dinossauros e o Adão e a Eva e Noé e Abraão e Sara e Moisés e todos os restantes protagonistas de todos os livros sagrados e todas as criaturas escritas por todos os profetas e todos os santos e todos os tementes do seu Criador, que sou Eu, Eu!, Eu!!!, só Eu e mais ninguém.", Àlvaro Santos Pereira, ministro da Economia da República Portuguesa, na introdução a um livro de ficção que publicou em 2007. "Diário de um Deus Criacionista".
****
Primeiro Acto: Eu, Eu e só Eu Segundo acto: Eu e os universos
Terceiro Acto: Eu, os universos e os Anjos
Quarto Acto: Eu, os universos, o Diabo e os Anjos e os dinossauros
Sexto Acto: O que fazer com estes tipos? Esta continua a ser a apresenção da obra que Álvaro Santos Pereira concluiu em Abril de 2006 e foi publicado no ano seguinte pela editora Guerra e Paz.
++++
"Esta é uma obra de ficção, e qualquer semelhança com a realidade poderá ou não ser coincidência. Só Deus saberá.", alertou Álvaro Santos Pereira, nascido em Viseu no ano de 1972 e doutorado em Economia pela Simon Fraser University, de Vancouver, no Canadá.
++++
"Realização Eu, Deus-Todo-Poderoso Produção Eu Argumento Meu
Maquilhagem Minha Fotografia Minha Montagem Minha" Álvaro Santos Pereira, na Colecção Tempos Modernos, da Editora Guerra e Paz.
++++
A primeira obra deste romancista fora O Povo Branco e a Revolução das Cores, que no entanto ainda não estava publicada quando em 2007 saiu o "Diário de um Deus Criacionista", de que aqui falamos.
****
Primeiro Acto: Eu, Eu e só Eu Segundo acto: Eu e os universos
Terceiro Acto: Eu, os universos e os Anjos
Quarto Acto: Eu, os universos, o Diabo e os Anjos e os dinossauros
Sexto Acto: O que fazer com estes tipos? Esta continua a ser a apresenção da obra que Álvaro Santos Pereira concluiu em Abril de 2006 e foi publicado no ano seguinte pela editora Guerra e Paz.
++++
"Esta é uma obra de ficção, e qualquer semelhança com a realidade poderá ou não ser coincidência. Só Deus saberá.", alertou Álvaro Santos Pereira, nascido em Viseu no ano de 1972 e doutorado em Economia pela Simon Fraser University, de Vancouver, no Canadá.
++++
"Realização Eu, Deus-Todo-Poderoso Produção Eu Argumento Meu
Maquilhagem Minha Fotografia Minha Montagem Minha" Álvaro Santos Pereira, na Colecção Tempos Modernos, da Editora Guerra e Paz.
++++
A primeira obra deste romancista fora O Povo Branco e a Revolução das Cores, que no entanto ainda não estava publicada quando em 2007 saiu o "Diário de um Deus Criacionista", de que aqui falamos.
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Evocação de um dramaturgo de há 24 anos
"O hermafrodita colocou-se diante do espelho raro e a raridade suicidou-se.
Foi quando a janela aberta se apaixonou pelo espelho...foi então...foi então...- o poeta suicidou-se! (Tinha sido o espelho, evidentemente, a apixonar-se pela janela)"
Miguel Rovisco, Prémio Nacional de Teatro em 1986, com a Trilogia Portuguesa (que foi representada no Nacional), detentor de mais dois Prémios Garrett, suicidou-se em 1987, atirando-se para a frente de um comboio, em Belém, aos 27 anos. Deixou pelo menos 18 peças e oito cadernos de Poesia.
Mário Viegas idolatrava-o; o D. Maria II representou-o; o Teatro Experimental de Cascais dedicou-lhe a capa de um seu programa, quando dele representou A Lua Desconhecida; a Companhia Teatral do Chiado tem procurado que se lhe faça justiça. Mas o país, a generalidade do país, saberá quem foi este nome de peso na dramaturgia portuguesa das últimas décadas?
A obra do autor de Trilogia dos Heróis, O ano de 1641 e A Felicidade do Jovem Luciano foi em 2001 alvo de uma comunicação feita em São Paulo num congresso internacional da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Não deveria a Secretaria de Estado da Cultura promover a edição completa de todo o trabalho de Miguel Rovisco? Acho que sim.
Lia Gama, Zita Duarte, Santos Manuel, Marcantónio Del-Carlo, António Marques, João Vasco, Anna Paula, Carmen Dolores, Guida Maria, Irene Cruz, Isabel de Castro, Sérgio Silva e António Cerdeira foram alguns dos actores que tiveram o prazer de o representar, a esse dramaturgo tão novo e tão marcante, que disse: "Creio em Deus e em D. Quixote de La Mancha".
Foi quando a janela aberta se apaixonou pelo espelho...foi então...foi então...- o poeta suicidou-se! (Tinha sido o espelho, evidentemente, a apixonar-se pela janela)"
Miguel Rovisco, Prémio Nacional de Teatro em 1986, com a Trilogia Portuguesa (que foi representada no Nacional), detentor de mais dois Prémios Garrett, suicidou-se em 1987, atirando-se para a frente de um comboio, em Belém, aos 27 anos. Deixou pelo menos 18 peças e oito cadernos de Poesia.
Mário Viegas idolatrava-o; o D. Maria II representou-o; o Teatro Experimental de Cascais dedicou-lhe a capa de um seu programa, quando dele representou A Lua Desconhecida; a Companhia Teatral do Chiado tem procurado que se lhe faça justiça. Mas o país, a generalidade do país, saberá quem foi este nome de peso na dramaturgia portuguesa das últimas décadas?
A obra do autor de Trilogia dos Heróis, O ano de 1641 e A Felicidade do Jovem Luciano foi em 2001 alvo de uma comunicação feita em São Paulo num congresso internacional da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Não deveria a Secretaria de Estado da Cultura promover a edição completa de todo o trabalho de Miguel Rovisco? Acho que sim.
Lia Gama, Zita Duarte, Santos Manuel, Marcantónio Del-Carlo, António Marques, João Vasco, Anna Paula, Carmen Dolores, Guida Maria, Irene Cruz, Isabel de Castro, Sérgio Silva e António Cerdeira foram alguns dos actores que tiveram o prazer de o representar, a esse dramaturgo tão novo e tão marcante, que disse: "Creio em Deus e em D. Quixote de La Mancha".
O mundo quase esquecido de Miguel Rovisco
Miguel Rovisco, Prémio Nacional de Teatro em 1986, com a Trilogia Portuguesa (que foi representada no Nacional), detentor de mais dois Prémios Garrett, suicidou-se em 1987, atirando-se para a frente de um comboio, em Belém, aos 27 anos. Deixou 18 peças e oito cadernos de Poesia.
Mário Viegas idolatrava-o; o D. Maria II representou-o; o Teatro Experimental de Cascais dedicou-lhe a capa de um seu programa, quando dele representou A Lua Desconhecida; a Companhia Teatral do Chiado tem procurado que se lhe faça justiça. Mas o país, a generalidade do país, saberá quem foi este nome de peso na dramaturgia portuguesa das últimas décadas?
A obra do autor de Trilogia dos Heróis, O ano de 1641 e A Felicidade do Jovem Luciano foi em 2001 alvo de uma comunicação feita em São Paulo num congresso internacional da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Não deveria a Secretaria de Estado da Cultura promover a edição completa de todo o trabalho de Miguel Rovisco? Acho que sim.
Lia Gama, Zita Duarte, Santos Manuel, Marcantónio Del-Carlo, João Baião, António Marques, João Vasco, Anna Paula, Sérgio Silva e António Cerdeira foram alguns dos actores que tiveram o prazer de o representar, a esse dramaturgo tão novo e tão marcante, que disse: "Creio em Deus e em D. Quixote de La Mancha".
Lia Gama, Zita Duarte, Santos Manuel, Anna Paula, Rogério Paulo e muitos outros representaram-no. Mas era bom que a televisão viesse a produzir uma grande parte das suas peças.
Mário Viegas idolatrava-o; o D. Maria II representou-o; o Teatro Experimental de Cascais dedicou-lhe a capa de um seu programa, quando dele representou A Lua Desconhecida; a Companhia Teatral do Chiado tem procurado que se lhe faça justiça. Mas o país, a generalidade do país, saberá quem foi este nome de peso na dramaturgia portuguesa das últimas décadas?
A obra do autor de Trilogia dos Heróis, O ano de 1641 e A Felicidade do Jovem Luciano foi em 2001 alvo de uma comunicação feita em São Paulo num congresso internacional da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Não deveria a Secretaria de Estado da Cultura promover a edição completa de todo o trabalho de Miguel Rovisco? Acho que sim.
Lia Gama, Zita Duarte, Santos Manuel, Marcantónio Del-Carlo, João Baião, António Marques, João Vasco, Anna Paula, Sérgio Silva e António Cerdeira foram alguns dos actores que tiveram o prazer de o representar, a esse dramaturgo tão novo e tão marcante, que disse: "Creio em Deus e em D. Quixote de La Mancha".
Lia Gama, Zita Duarte, Santos Manuel, Anna Paula, Rogério Paulo e muitos outros representaram-no. Mas era bom que a televisão viesse a produzir uma grande parte das suas peças.
terça-feira, 15 de novembro de 2011
Portugal está com longos anos de atraso
No Verão de 1997 escrevi ao primeiro-ministro António Guterres a chamar a atenção para as novas pontes que deveriam começar urgentemente a ser construídas na área de Lisboa, para que não se verificasse um estrangulamento nas ligações entre o Norte e o Sul.
Há 24 anos já não havia na capital portuguesa nenhuma ponte que satisfizesse cabalmente o fluxo de trânsito para quem desejasse dirigir-se para as terras meridionais e regressar de lá sem grandes demoras.
Nessa carta de meados de 1997, chamei a atenção do Governo para o escândalo de se aguardar por vezes 30 minutos quando cerca das 20h30 se procurava regressar à cidade de Lisboa, vindo da Arrábida ou da Fonte da Telha.
Dez meses depois já havia a ponte Vasco da Gama, para Alcochete e o Montijo; mas isso não veio ajudar grandemente as necessidades do trânsito para a Caparica, o Seixal, o Barreiro, a Lagoa de Albufeira, o Meco e outras terras meridionais.
Não era dessa segunda ponte, apenas, que nós precisávamos, mas de mais duas ou três, a juntar à que a década de 1960 nos legara e que no fim da década de 1980 se encontrava já completamente saturada, incapaz de corresponder às necessidades dos novos tempos.
Em 1997, em 1998 e hoje era premente arrancar com novas travessias; nomeadamente de Beato/Marvila para o Barreiro e de Belém para a Trafaria.
Não o fazer é ficar com 15, 20 ou mais anos de atraso em relação às necessidades de um país que se pretende desenvolvido e já entrado no século XXI.
De cada vez que demoro mais de 25 minutos entre o Fogueteiro e a Praça de Espanha vocifero contra as autoridades deste país e contra a sua falta de iniciativa, por em 1999, 2002 ou 2010 não terem arrancado com as obras de uma terceira ponte na área de Lisboa, de modo a diminuir a pressão sobre o trajecto que nos foi legado pelo Governo de Oliveira Salazar.
Na década de 1960 realizou-se o que era necessário para essa altura; mas nos últimos 13 anos não tem existido a mesma capacidade de se facilitar a interligação entre as duas margens dop Tejo, na área da Grande Lisboa,
"Não avançar, já, já, já, para a terceira e a quarta pontes que ainda não temos parece-me criminoso e um atestado de menoridade para as pessoas que nos têm governado", dizia eu na minha carta de 1997 para o Engenheiro António Guterres. E entretanto passaram-se uns longos 14 anos, o número de viaturas em circulação aumentou e a necessidade de mobilidade também.
Queremos nós ficar tão pobrezinhos como uma qualquer Mauritânia ou ser de facto parceiros da Holanda e da Dinamarca?
Esta questão das pontes, na área da capital, parece-me bem reveladora da incapacidade de gestão da coisa pública ao longo das últimas duas décadas e meia.
Em certos aspectos, este país parece que se ficou por alturas de 1987/1988, não tendo conseguido ir mais além. Esgotou-se.
Há 24 anos já não havia na capital portuguesa nenhuma ponte que satisfizesse cabalmente o fluxo de trânsito para quem desejasse dirigir-se para as terras meridionais e regressar de lá sem grandes demoras.
Nessa carta de meados de 1997, chamei a atenção do Governo para o escândalo de se aguardar por vezes 30 minutos quando cerca das 20h30 se procurava regressar à cidade de Lisboa, vindo da Arrábida ou da Fonte da Telha.
Dez meses depois já havia a ponte Vasco da Gama, para Alcochete e o Montijo; mas isso não veio ajudar grandemente as necessidades do trânsito para a Caparica, o Seixal, o Barreiro, a Lagoa de Albufeira, o Meco e outras terras meridionais.
Não era dessa segunda ponte, apenas, que nós precisávamos, mas de mais duas ou três, a juntar à que a década de 1960 nos legara e que no fim da década de 1980 se encontrava já completamente saturada, incapaz de corresponder às necessidades dos novos tempos.
Em 1997, em 1998 e hoje era premente arrancar com novas travessias; nomeadamente de Beato/Marvila para o Barreiro e de Belém para a Trafaria.
Não o fazer é ficar com 15, 20 ou mais anos de atraso em relação às necessidades de um país que se pretende desenvolvido e já entrado no século XXI.
De cada vez que demoro mais de 25 minutos entre o Fogueteiro e a Praça de Espanha vocifero contra as autoridades deste país e contra a sua falta de iniciativa, por em 1999, 2002 ou 2010 não terem arrancado com as obras de uma terceira ponte na área de Lisboa, de modo a diminuir a pressão sobre o trajecto que nos foi legado pelo Governo de Oliveira Salazar.
Na década de 1960 realizou-se o que era necessário para essa altura; mas nos últimos 13 anos não tem existido a mesma capacidade de se facilitar a interligação entre as duas margens dop Tejo, na área da Grande Lisboa,
"Não avançar, já, já, já, para a terceira e a quarta pontes que ainda não temos parece-me criminoso e um atestado de menoridade para as pessoas que nos têm governado", dizia eu na minha carta de 1997 para o Engenheiro António Guterres. E entretanto passaram-se uns longos 14 anos, o número de viaturas em circulação aumentou e a necessidade de mobilidade também.
Queremos nós ficar tão pobrezinhos como uma qualquer Mauritânia ou ser de facto parceiros da Holanda e da Dinamarca?
Esta questão das pontes, na área da capital, parece-me bem reveladora da incapacidade de gestão da coisa pública ao longo das últimas duas décadas e meia.
Em certos aspectos, este país parece que se ficou por alturas de 1987/1988, não tendo conseguido ir mais além. Esgotou-se.
sábado, 12 de novembro de 2011
Presidente zambiano rende-se à China
After just two months in office, President Michael Chilufya Sata has made a complete turnaround in his attitude to China. He once criticised Chinese investors but now wants to use them to develop Zambia’s economy. The full force of his government is focused on reassuring its partners in Beijing, leaving workers and human rights groups to attack the activities of Chinese mining companies. In opposition, Sata (aka King Cobra) blamed Chinese investors for abuse and corruption; as President, he blames the former government for fraud in handing out working papers.
Every ministry that has any dealings with the Chinese government or Chinese companies has started a charm offensive. At a 28 October State House luncheon given by Sata for the Chinese community in Zambia, he told Ambassador Zhou Yuxiao that he would send Zambia’s founding President Kenneth Kuanda to Beijing to thank the Chinese government for its investment and aid. Rather than blame Chinese companies for unreliable construction projects or for bringing large numbers of Chinese labourers into the country, Sata blames the former government.
Africa-Asia Confidential
Every ministry that has any dealings with the Chinese government or Chinese companies has started a charm offensive. At a 28 October State House luncheon given by Sata for the Chinese community in Zambia, he told Ambassador Zhou Yuxiao that he would send Zambia’s founding President Kenneth Kuanda to Beijing to thank the Chinese government for its investment and aid. Rather than blame Chinese companies for unreliable construction projects or for bringing large numbers of Chinese labourers into the country, Sata blames the former government.
Africa-Asia Confidential
Contra a opressão na Guiné Equatorial
The Universal Human Rights Network in Washington D C is
gathering information on specific crimes against the rights of the
citizens of Equatorial Guinea within and outside of the country by the
administration of President Teodoro Obiang Nguema Mbasogo, please
note that this information is devoid of any political undertone, our
primary concern is the unheard voices of the oppressed people of
Equatorial Guinea, due to the small population of the country, a blind
eye has been turned on the daily abuses, violations and criminal
activities of the government of Teodoro Obiang Nguema Mbasogo, the
people are suffering in silence in the country and every opposition
has been suppressed beyond a bearable condition.
W are appealing to all and sundry to kindly contact the office
of Universal Human Rights Network in Washington D C through the
information supplied below with details of specific violations, crimes
and abuses of citizens of Equatorial Guinea, places and victims'
information within and outside the country of Equatorial Guinea.
With these valuable information we will be making a report to
the Office of The Prosecutor, otherwise known as OTP, International
Criminal Court at The Hague in Netherlands, we encourage people to
speak up and help the silent voices in Equatorial Guinea.
Thank you very much for your assistance and co-operation.
Ayo J Sotunbo
Chairman Board of Directors
Universal Human Rights Network.
CONTACT INFORMATION:
UNIVERSAL HUMAN RIGHTS NETWORK
419 7th STREET, NW, SUITE 401
WASHINGTON DC 20004
E-MAIL ADDRESSES:
INFO@UNIRIGHTS.NET
gathering information on specific crimes against the rights of the
citizens of Equatorial Guinea within and outside of the country by the
administration of President Teodoro Obiang Nguema Mbasogo, please
note that this information is devoid of any political undertone, our
primary concern is the unheard voices of the oppressed people of
Equatorial Guinea, due to the small population of the country, a blind
eye has been turned on the daily abuses, violations and criminal
activities of the government of Teodoro Obiang Nguema Mbasogo, the
people are suffering in silence in the country and every opposition
has been suppressed beyond a bearable condition.
W are appealing to all and sundry to kindly contact the office
of Universal Human Rights Network in Washington D C through the
information supplied below with details of specific violations, crimes
and abuses of citizens of Equatorial Guinea, places and victims'
information within and outside the country of Equatorial Guinea.
With these valuable information we will be making a report to
the Office of The Prosecutor, otherwise known as OTP, International
Criminal Court at The Hague in Netherlands, we encourage people to
speak up and help the silent voices in Equatorial Guinea.
Thank you very much for your assistance and co-operation.
Ayo J Sotunbo
Chairman Board of Directors
Universal Human Rights Network.
CONTACT INFORMATION:
UNIVERSAL HUMAN RIGHTS NETWORK
419 7th STREET, NW, SUITE 401
WASHINGTON DC 20004
E-MAIL ADDRESSES:
INFO@UNIRIGHTS.NET
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
Comissão trilateral consegue Governo da Grécia
Former European Central Bank vice-president Lucas Papademos has been named as Greece's new prime minister, following days of negotiations.
Mr Papademos, 64, said he was taking over at a "critical point" for Greece.
Leaders of the three main parties making up a new government of national unity had been meeting the Greek president to try to reach a deal.
Greeks will hope the news provides the stability to get them through their debt crisis, correspondents say.
Papademos, who is not a member of parliament, will head an interim government until elections can take place in February.
The govermment's main task will to ensure debt-laden Greece gets its latest bailout payment, by approving a new 130bn euro ($177bn; £111bn) international rescue package from eurozone partners and the International Monetary Fund.
"The president, after recommendations by political leaders who attended the meeting, has instructed Lucas Papademos to form a new government," the president's office said in a statement.
The new government will be sworn in at 12:00 GMT on Friday, a presidency official said.
German Chancellor Angela Merkel denied reports that France and Germany were preparing for a scaled-down eurozone, insisting that the only goal was to stabilise the zone in its current form and make it more competitive
Officials in the EU drastically cut the eurozone growth forecast from 1.8% to 0.5%, and said there was a risk of a new recession
Amid ongoing concerns over Italy crippling debt level and soaring interest rates, Italy raised 5bn euros from a new issue of bonds but at a one-year interest rate of 6.087%
Speaking after the announcement, Mr Papademos said his job "will not be easy but I am convinced the problems will be solved... in a quicker and more efficient way if there is unity and consensus".
He said the first priorities of the transitional government were to ratify the bailout agreed at an EU summit last month, and to implement the policies linked to it.
That will involve another round of austerity measures, which have already proved hugely unpopular with the Greek public.
Lucas Papademos is to take on one of the most unenviable jobs in Europe at the moment.
The bespectacled 64-year-old seemed the strongest choice in the current climate of turmoil.
He is seen as a non-partisan option, above the party politics that is so paralysing here. He is talked of by colleagues as a quiet, respected man - somebody who can steady the ship as it is buffeted by the waves of the financial crisis.
He helped Greece make the transition from the drachma to the euro - something he will now hope is a one-way process, and that there will be no disastrous exit from the eurozone as Greece's financial woes worsen.
Mr Papademos will clearly have strong European support given his past experience - but there will be some Greeks who see Europe's hand a little too clearly behind his appointment.
Greek PM's 'poisoned chalice'
Mr Papademos will replace Greece's outgoing Prime Minister George Papandreou, who was forced to step aside after a disastrous call for a referendum on the eurozone rescue package.
The referendum plan was dropped within a few days, but not before sparking the wider financial and political crisis which led to Mr Papandreou's forced withdrawal from the top job, even though he narrowly survived a confidence vote.
The new PM will also face a confidence vote in parliament, which is expected to happen on Monday, Greek state TV reported.
The Greek stock market jumped sharply when Mr Papademos arrived at the presidential palace to join the negotiations on Thursday morning.
Reports say Mr Papademos has accepted that the current Finance Minister, Evangelos Venizelos, remains in place.
The exact framework of the new coalition government is yet to be agreed.
In Italy, meanwhile, there was increasing speculation that former European Commissioner Mario Monti would take over from outgoing Prime Minister Silvio Berlusconi.
The markets appeared to calm amid hopes that the economist would take over the reins shortly, correspondents say, and borrowing levels fell back from the previous day's record highs.
Mark Lowen/BBC News, Athens
Mr Papademos, 64, said he was taking over at a "critical point" for Greece.
Leaders of the three main parties making up a new government of national unity had been meeting the Greek president to try to reach a deal.
Greeks will hope the news provides the stability to get them through their debt crisis, correspondents say.
Papademos, who is not a member of parliament, will head an interim government until elections can take place in February.
The govermment's main task will to ensure debt-laden Greece gets its latest bailout payment, by approving a new 130bn euro ($177bn; £111bn) international rescue package from eurozone partners and the International Monetary Fund.
"The president, after recommendations by political leaders who attended the meeting, has instructed Lucas Papademos to form a new government," the president's office said in a statement.
The new government will be sworn in at 12:00 GMT on Friday, a presidency official said.
German Chancellor Angela Merkel denied reports that France and Germany were preparing for a scaled-down eurozone, insisting that the only goal was to stabilise the zone in its current form and make it more competitive
Officials in the EU drastically cut the eurozone growth forecast from 1.8% to 0.5%, and said there was a risk of a new recession
Amid ongoing concerns over Italy crippling debt level and soaring interest rates, Italy raised 5bn euros from a new issue of bonds but at a one-year interest rate of 6.087%
Speaking after the announcement, Mr Papademos said his job "will not be easy but I am convinced the problems will be solved... in a quicker and more efficient way if there is unity and consensus".
He said the first priorities of the transitional government were to ratify the bailout agreed at an EU summit last month, and to implement the policies linked to it.
That will involve another round of austerity measures, which have already proved hugely unpopular with the Greek public.
Lucas Papademos is to take on one of the most unenviable jobs in Europe at the moment.
The bespectacled 64-year-old seemed the strongest choice in the current climate of turmoil.
He is seen as a non-partisan option, above the party politics that is so paralysing here. He is talked of by colleagues as a quiet, respected man - somebody who can steady the ship as it is buffeted by the waves of the financial crisis.
He helped Greece make the transition from the drachma to the euro - something he will now hope is a one-way process, and that there will be no disastrous exit from the eurozone as Greece's financial woes worsen.
Mr Papademos will clearly have strong European support given his past experience - but there will be some Greeks who see Europe's hand a little too clearly behind his appointment.
Greek PM's 'poisoned chalice'
Mr Papademos will replace Greece's outgoing Prime Minister George Papandreou, who was forced to step aside after a disastrous call for a referendum on the eurozone rescue package.
The referendum plan was dropped within a few days, but not before sparking the wider financial and political crisis which led to Mr Papandreou's forced withdrawal from the top job, even though he narrowly survived a confidence vote.
The new PM will also face a confidence vote in parliament, which is expected to happen on Monday, Greek state TV reported.
The Greek stock market jumped sharply when Mr Papademos arrived at the presidential palace to join the negotiations on Thursday morning.
Reports say Mr Papademos has accepted that the current Finance Minister, Evangelos Venizelos, remains in place.
The exact framework of the new coalition government is yet to be agreed.
In Italy, meanwhile, there was increasing speculation that former European Commissioner Mario Monti would take over from outgoing Prime Minister Silvio Berlusconi.
The markets appeared to calm amid hopes that the economist would take over the reins shortly, correspondents say, and borrowing levels fell back from the previous day's record highs.
Mark Lowen/BBC News, Athens
Um livro que faz a propaganda de Herman José
1. No livro Herman, de António Costa Santos, editora Guerra e Paz, na página 29 faz-se confusão entre o Fado Falado, de Aníbal Nazaré, Nelson de Barros e Victor Almeida, e a Procissão, de António Lopes Ribeiro (Tocam os sinos na torre da igreja...). Dois textos completamente diferentes, só que ambos foram gravados por Villaret.
2. Na página 77, afirma-se que há 40 anos (em 1971?) Amélia Rey Colaço vivia num palacete com o marido, quando na verdade Robles Monteiro já falecera em 1958.
3. Na página 151 o nome da cançonetista Fernanda Farri aparece escrito como Ferri.
4. Para além destes aparente lapsos, o livro, cuja primeira parte se lê bem, aí até à página 138, depois começa a cansar um bocado, dado o tom excessivamente laudatório, algo acrítico, que é utilizado para se descrever a carreira do artista.
5. Devo recordar que tivemos cómicos mais versáteis, com grandes papéis dramáticos, como o detective de Solnado no filme Balada da Praia dos Cães e o inspector Malarranha do Nicolau no filme Os Imortais. Para além de tantos outros papéis de grande seriedade que o Nico nos tem dado no cinema.
Ivone Silva chegou a estar no Teatro da Graça, sob a direcção de Carlos Fernando.
6. Uma biografia não tem necessariamente de ser um panegírico. E um artista bem sucedido na vida não precisa de fazer alarde dos seus automóveis de grande luxo e das suas férias nos Emiratos.
7. A humildade é uma coisa muito bonita; tal como a justificação plausível de certas atitudes.
8. Costuma alegar Herman José que nunca trocou a nacionalidade alemã pela portuguesa para não ter de ir à tropa e ser mobilizado para a guerra colonial. Mas a verdade é que a guerra acabou alguns meses depois do 25 de Abril, tinha ele 20 anos. Já lá vão 37!
PS - A obra tem prefácio de Mário Soares e posfácio de José Hermano Saraiva. Mas o contributo destes Dinossauros Excelentíssimos não a torna necessariamente uma coisa de grande mérito.
2. Na página 77, afirma-se que há 40 anos (em 1971?) Amélia Rey Colaço vivia num palacete com o marido, quando na verdade Robles Monteiro já falecera em 1958.
3. Na página 151 o nome da cançonetista Fernanda Farri aparece escrito como Ferri.
4. Para além destes aparente lapsos, o livro, cuja primeira parte se lê bem, aí até à página 138, depois começa a cansar um bocado, dado o tom excessivamente laudatório, algo acrítico, que é utilizado para se descrever a carreira do artista.
5. Devo recordar que tivemos cómicos mais versáteis, com grandes papéis dramáticos, como o detective de Solnado no filme Balada da Praia dos Cães e o inspector Malarranha do Nicolau no filme Os Imortais. Para além de tantos outros papéis de grande seriedade que o Nico nos tem dado no cinema.
Ivone Silva chegou a estar no Teatro da Graça, sob a direcção de Carlos Fernando.
6. Uma biografia não tem necessariamente de ser um panegírico. E um artista bem sucedido na vida não precisa de fazer alarde dos seus automóveis de grande luxo e das suas férias nos Emiratos.
7. A humildade é uma coisa muito bonita; tal como a justificação plausível de certas atitudes.
8. Costuma alegar Herman José que nunca trocou a nacionalidade alemã pela portuguesa para não ter de ir à tropa e ser mobilizado para a guerra colonial. Mas a verdade é que a guerra acabou alguns meses depois do 25 de Abril, tinha ele 20 anos. Já lá vão 37!
PS - A obra tem prefácio de Mário Soares e posfácio de José Hermano Saraiva. Mas o contributo destes Dinossauros Excelentíssimos não a torna necessariamente uma coisa de grande mérito.
terça-feira, 8 de novembro de 2011
Pela Liberdade no Tibete
Days ago, Palden Choetso walked out of her nunnery, covered herself in petrol and set herself on fire while pleading for a 'free Tibet'. Minutes later she died. In the past month, nine monks and nuns have self-immolated to protest a growing Chinese crackdown on the peaceful Tibetan people.
These tragic acts are a desperate cry for help. Machine gun-toting Chinese security forces are beating and disappearing monks, laying siege to monasteries, and even killing elderly people defending them -- all in an effort to suppress Tibetan rights. China severely restricts access to the region. But if we can get key governments to send diplomats in and expose this growing brutality, we could save lives.
We have to act fast -- this horrific situation is spiraling out of control behind a censorship curtain. Over and over we have seen that when diplomats themselves bear witness to atrocities, they are motivated to act, and increase political pressure. Let’s answer Palden's tragic cry and build a massive petition to the six world leaders with the most influence in Beijing to send a mission to Tibet and speak out against the repression. Sign the urgent petition
https://secure.avaaz.org/en/save_tibetan_lives/?vl
Donna McCulloch, United Kingdom
Rosie Smith, United Kingdom
Jorge Heitor, Portugal
These tragic acts are a desperate cry for help. Machine gun-toting Chinese security forces are beating and disappearing monks, laying siege to monasteries, and even killing elderly people defending them -- all in an effort to suppress Tibetan rights. China severely restricts access to the region. But if we can get key governments to send diplomats in and expose this growing brutality, we could save lives.
We have to act fast -- this horrific situation is spiraling out of control behind a censorship curtain. Over and over we have seen that when diplomats themselves bear witness to atrocities, they are motivated to act, and increase political pressure. Let’s answer Palden's tragic cry and build a massive petition to the six world leaders with the most influence in Beijing to send a mission to Tibet and speak out against the repression. Sign the urgent petition
https://secure.avaaz.org/en/save_tibetan_lives/?vl
Donna McCulloch, United Kingdom
Rosie Smith, United Kingdom
Jorge Heitor, Portugal
sábado, 5 de novembro de 2011
Nova vida, aos 76 anos
Saudi Arabia's Prince Salman bin Abdulaziz was named the kingdom's new defence minister in a royal decree read on state television.
The appointment of Prince Salman, 76, on Saturday follows the death last month of his elder brother Crown Prince Sultan, who had held the position for five decades.
Prince Salman, governor of Riyadh province for nearly 50 years, now controls the top-spending ministry in Saudi Arabia, which has long used arms purchases to turn its military into one of the best equipped in the Middle East and to bolster ties with Western allies such as the United States, Britain and France.
He is one of the most senior members of the al-Saud ruling family which founded and still dominates the desert kingdom in alliance with conservative religious clerics.
In a royal family that bases its right to rule on its guardianship of Islam's holiest sites in Mecca and Medina, Prince Salman is reputed to be devout and relatively outward-looking.
"He's intelligent, political, in touch with the conservative base, but also quite modern-minded," said a former diplomat in Riyadh interviewed by Reuters about the kingdom's succession process.
Since 1962, Salman has served as governor of Riyadh, and has more to do with foreign governments than many senior royals.
In a meeting with the US ambassador in March 2007, described in a cable released by WikiLeaks, Salman said the social and cultural reforms instigated by King Abdullah had to move slowly for fear of a conservative backlash.
He also argued against the introduction of democracy in the kingdom, citing regional and tribal divisions, and told the ambassador that a solution to the Palestinian-Israeli conflict was necessary for Middle East stability.
The previous defence minister, Prince Sultan, was also first in line of succession to become king of Saudi Arabia. Following his death last month, veteran interior minister Prince Nayef became crown prince in a choice that illustrated King Abdullah's concern for continuity and stability in the world's top oil exporter.
Al Jazira
The appointment of Prince Salman, 76, on Saturday follows the death last month of his elder brother Crown Prince Sultan, who had held the position for five decades.
Prince Salman, governor of Riyadh province for nearly 50 years, now controls the top-spending ministry in Saudi Arabia, which has long used arms purchases to turn its military into one of the best equipped in the Middle East and to bolster ties with Western allies such as the United States, Britain and France.
He is one of the most senior members of the al-Saud ruling family which founded and still dominates the desert kingdom in alliance with conservative religious clerics.
In a royal family that bases its right to rule on its guardianship of Islam's holiest sites in Mecca and Medina, Prince Salman is reputed to be devout and relatively outward-looking.
"He's intelligent, political, in touch with the conservative base, but also quite modern-minded," said a former diplomat in Riyadh interviewed by Reuters about the kingdom's succession process.
Since 1962, Salman has served as governor of Riyadh, and has more to do with foreign governments than many senior royals.
In a meeting with the US ambassador in March 2007, described in a cable released by WikiLeaks, Salman said the social and cultural reforms instigated by King Abdullah had to move slowly for fear of a conservative backlash.
He also argued against the introduction of democracy in the kingdom, citing regional and tribal divisions, and told the ambassador that a solution to the Palestinian-Israeli conflict was necessary for Middle East stability.
The previous defence minister, Prince Sultan, was also first in line of succession to become king of Saudi Arabia. Following his death last month, veteran interior minister Prince Nayef became crown prince in a choice that illustrated King Abdullah's concern for continuity and stability in the world's top oil exporter.
Al Jazira
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
O ditador Teodoro Obiang está em Cannes
Cannes, France, Nov. 4, 2011 /PRNewswire-USNewswire/ -- In the second day of G20 economic talks, President Obiang Nguema Mbasogo of Equatorial Guinea represented the priorities of the African Union. He stressed the need to take into account the requirements of developing emerging economies while emphasizing that Africa can be a part of a global solution to the tenuous world economy.
"The G20 must work with developing economies, especially those on the African continent, to insulate them from the current volatility in the global economy," said President Obiang. "We, as Africans, have responsibility for our own continent, but we must work together as a global community to solve this challenging economic situation."
President Obiang discussed with the leaders of the G20 the need to increase the speed of socioeconomic development in Africa and to build cooperation among the continent's nations. He also stressed that Africans must work independently to build the continent's economic capacity.
"In terms of the economy, the African Union must adopt the principle of independence with global cooperation," continued President Obiang. "We must show that Africa has its own voice and that it is able to assume the responsibilities on the continent in the international context."
President Obiang is also meeting directly with French President Nicholas Sarkozy. Of importance to the talks is the stability of the Central African CFA Franc, (XAF), which is pegged to the Euro (EUR), and is Equatorial Guinea's currency. President Obiang is the only head of state of the currency's area that is present for the for the Cannes meeting.
Equatorial Guinea has assumed an increasingly active role in international affairs in recent months. It will host the Africa Cup of Nations soccer tournament in January and recently held the tournament's 16-nation draw in the nation's modern conference center, Sipopo. Sipopo will also host the events associated with the African-South American Summit, bringing together ministers of foreign affairs from 65 countries this November and heads of state next year. In June and July, Equatorial Guinea hosted the AU Summit, also in Sipopo.
About Equatorial Guinea
The Republic of Equatorial Guinea (Republica de Guinea Ecuatorial) is the only Spanish-speaking country in Africa, and one of the smallest nations on the continent. In the late-1990s, American companies helped discover the country's oil and natural gas resources, which only within the last five years began contributing to the global energy supply. Equatorial Guinea is now working to serve as a pillar of stability and security in its region of West Central Africa. The country hosted the 2011 Summit of the African Union.
"The G20 must work with developing economies, especially those on the African continent, to insulate them from the current volatility in the global economy," said President Obiang. "We, as Africans, have responsibility for our own continent, but we must work together as a global community to solve this challenging economic situation."
President Obiang discussed with the leaders of the G20 the need to increase the speed of socioeconomic development in Africa and to build cooperation among the continent's nations. He also stressed that Africans must work independently to build the continent's economic capacity.
"In terms of the economy, the African Union must adopt the principle of independence with global cooperation," continued President Obiang. "We must show that Africa has its own voice and that it is able to assume the responsibilities on the continent in the international context."
President Obiang is also meeting directly with French President Nicholas Sarkozy. Of importance to the talks is the stability of the Central African CFA Franc, (XAF), which is pegged to the Euro (EUR), and is Equatorial Guinea's currency. President Obiang is the only head of state of the currency's area that is present for the for the Cannes meeting.
Equatorial Guinea has assumed an increasingly active role in international affairs in recent months. It will host the Africa Cup of Nations soccer tournament in January and recently held the tournament's 16-nation draw in the nation's modern conference center, Sipopo. Sipopo will also host the events associated with the African-South American Summit, bringing together ministers of foreign affairs from 65 countries this November and heads of state next year. In June and July, Equatorial Guinea hosted the AU Summit, also in Sipopo.
About Equatorial Guinea
The Republic of Equatorial Guinea (Republica de Guinea Ecuatorial) is the only Spanish-speaking country in Africa, and one of the smallest nations on the continent. In the late-1990s, American companies helped discover the country's oil and natural gas resources, which only within the last five years began contributing to the global energy supply. Equatorial Guinea is now working to serve as a pillar of stability and security in its region of West Central Africa. The country hosted the 2011 Summit of the African Union.
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
Tunísia: o alerta do povo berbere
Le 23 octobre 2011 la Tunisie a connu le premier scrutin à priori démocratique de son histoire. Les premiers résultats semblent donner l’avantage au mouvement islamiste Ennahda.
Faisant de l’identité de la Tunisie sa priorité, M. Ghanouchi, chef de ce mouvement islamiste, proclame : «Nous sommes arabes et notre langue c'est la langue arabe». Parle t-il au nom de sa personne ou au nom de tous les tunisiens ? En tout cas, il est utile de lui rappeler qu’historiquement la Tunisie est une terre d’abord amazighe (comme tout le reste de l’Afrique du Nord d’ailleurs) et qui a connu de nombreuses invasions de peuples et de civilisations d’origine européenne et orientale. La plupart de ces peuples ont cherché à s’imposer par la force et en tentant d’éradiquer la langue et de la culture amazighes autochtones. Mais malgré des siècles de génocide culturel, il subsiste aujourd’hui encore plusieurs millions de Tunisiens de souche amazighe, dont environ un million de locuteurs. Ceux-là ne sont certainement pas des arabes et leur langue n’est pas l’arabe.
M. Ghanouchi qui a passé 20 ans de sa vie en Grande Bretagne ne connait visiblement pas bien son pays. Nous lui accordons volontiers la liberté de se définir comme il l’entend mais il ne peut dénier à d’autres Tunisiens de se définir comme Amazighs.
Les araboislamistes utilisent sciemment un discours aux relents intolérants et xénophobes pour galvaniser les foules et accéder au pouvoir démocratiquement pour mettre ensuite la main sur les rouages de l’Etat. Ils auront ainsi détourné la révolte d’une jeunesse assoiffée de justice et de liberté, pour satisfaire les intérêts étroits du clan le plus conservateur de la société. Cela est inquiétant pour l’avenir du pays.
Les Amazighs (Berbères) dont la culture est empreinte de sécularité et qui sont toujours à l’avant-garde des combats démocratiques, continueront d’agir de manière déterminée, en Tunisie comme ailleurs, en faveur des principes et des valeurs qui fondent le progrès humain.
Le Congrès Mondial Amazigh appelle les institutions démocratiques de par le monde, les peuples épris de justice et de paix, les organisations de la société civile et les citoyen-ne-s, à se mobiliser pour accompagner la Tunisie vers une réelle démocratie et pour lui éviter toute forme de régression. Il y va de l’intérêt de toute la région Euro-Méditerranéenne.
Paris, 15/10/2961 - 27/10/2011
Le Bureau du CMA
www.congres-mondial-amazigh.org
congres.mondial.amazigh@wanadoo.fr
Faisant de l’identité de la Tunisie sa priorité, M. Ghanouchi, chef de ce mouvement islamiste, proclame : «Nous sommes arabes et notre langue c'est la langue arabe». Parle t-il au nom de sa personne ou au nom de tous les tunisiens ? En tout cas, il est utile de lui rappeler qu’historiquement la Tunisie est une terre d’abord amazighe (comme tout le reste de l’Afrique du Nord d’ailleurs) et qui a connu de nombreuses invasions de peuples et de civilisations d’origine européenne et orientale. La plupart de ces peuples ont cherché à s’imposer par la force et en tentant d’éradiquer la langue et de la culture amazighes autochtones. Mais malgré des siècles de génocide culturel, il subsiste aujourd’hui encore plusieurs millions de Tunisiens de souche amazighe, dont environ un million de locuteurs. Ceux-là ne sont certainement pas des arabes et leur langue n’est pas l’arabe.
M. Ghanouchi qui a passé 20 ans de sa vie en Grande Bretagne ne connait visiblement pas bien son pays. Nous lui accordons volontiers la liberté de se définir comme il l’entend mais il ne peut dénier à d’autres Tunisiens de se définir comme Amazighs.
Les araboislamistes utilisent sciemment un discours aux relents intolérants et xénophobes pour galvaniser les foules et accéder au pouvoir démocratiquement pour mettre ensuite la main sur les rouages de l’Etat. Ils auront ainsi détourné la révolte d’une jeunesse assoiffée de justice et de liberté, pour satisfaire les intérêts étroits du clan le plus conservateur de la société. Cela est inquiétant pour l’avenir du pays.
Les Amazighs (Berbères) dont la culture est empreinte de sécularité et qui sont toujours à l’avant-garde des combats démocratiques, continueront d’agir de manière déterminée, en Tunisie comme ailleurs, en faveur des principes et des valeurs qui fondent le progrès humain.
Le Congrès Mondial Amazigh appelle les institutions démocratiques de par le monde, les peuples épris de justice et de paix, les organisations de la société civile et les citoyen-ne-s, à se mobiliser pour accompagner la Tunisie vers une réelle démocratie et pour lui éviter toute forme de régression. Il y va de l’intérêt de toute la région Euro-Méditerranéenne.
Paris, 15/10/2961 - 27/10/2011
Le Bureau du CMA
www.congres-mondial-amazigh.org
congres.mondial.amazigh@wanadoo.fr
Rumo ao dramático Inverno Líbio
Les nouvelles images du lynchage du colonel Kadhafi qui commencent à être diffusées sur le net annoncent un « hiver libyen » plein de douceurs et de mièvreries… Mais au-delà de la mort atroce de l’ancien chef de l’Etat libyen, quelle est la situation sur le terrain au moment où ces lignes sont écrites ?
Plus que jamais, le CNT ne représente que lui-même et c’est d’ailleurs pourquoi il demanda avec une grande insistance, mais en vain, que l’Otan maintienne sa présence. Ce pseudo gouvernement sait en effet qu’il porte un péché originel : celui d’avoir été mis en place par l’Otan, donc par les « impérialistes » et les « mécréants ». Ses lendemains vont donc être difficiles. D’autant que ses principaux dirigeants, tous d’anciens très hauts responsables de l’ancien régime et donc des « résistants de la dernière heure », commencent à être mis en accusation par certains de ces chefs de guerre qui détiennent désormais les vrais pouvoirs.
Le président du CNT, Mustapha Abd el Jalil, a déclaré que la charia serait désormais la base de la Constitution ainsi que du droit, que la polygamie, interdite sous Kadhafi, serait rétablie et que le divorce, autorisé sous l’ancien régime, était désormais illégal. Enfermé dans leur européocentrisme, les Occidentaux ont considéré que ces déclarations étaient « maladroites ». Leur erreur d’analyse était une fois de plus totale car ces propos à but interne étaient destinés à amadouer les milices islamistes auxquelles le pouvoir du CNT est suspendu. Pour mémoire, Mustapha Abd el Jalil, l’ami de BHL, était le président de la Cour d’appel de Tripoli qui, par deux fois, confirma la condamnation à mort des infirmières bulgares et en 2007, le colonel Kadhafi le nomma ministre de la Justice. En dépit de son passé kadhafiste, Abd el Jalid est pourtant respecté par certains islamistes car il est proche des Frères musulmans, mais son pouvoir ne dépasse pas son tapis de prière.
La Libye est en effet éclatée entre plusieurs zones contrôlées par des chefs de guerre jaloux de leur autonomie et prêts à s’entre-déchirer, comme en Somalie. Ces territoires ont tous une ouverture sur la mer et une profondeur vers l’intérieur pétrolier ou gazier, ce qui fait que, comme je le disais il y a déjà plusieurs semaines déjà, le pays est aujourd’hui découpé en « touches de piano ».
Benghazi est sous le contrôle de plusieurs milices islamistes, elles-mêmes éclatées en un grand nombre de petits groupes plus ou moins autonomes, mais c’est à Tripoli que se joue l’unité de la Libye.
Dans la capitale, le chef du CNT, Mustapha Abd el Jalid s’appuie sur le TMC (Tripoli Military Council) qui engerbe plusieurs milices islamistes pouvant mobiliser entre 8000 et 10 000 combattants. Le chef du TMC, originaire de Tripoli, est Abd el-Hakim Belhaj dit Abu Abdullah Assadaq. Ayant combattu en Afghanistan, ce partisan du califat supra frontalier fonda le Libyan Islamic Fighting Group dans les années 1990. Ayant fui la répression anti islamique du régime Kadhafi, il retourna en Afghanistan où il fut arrêté en 2004 puis remis à la police libyenne avant d’être libéré au mois de mars 2010, à la veille de l’insurrection de Benghazi.
Durant la guerre civile, le TMC fut armé et encadré par les services spéciaux du Qatar et il reçut une aide « substantielle » de la part de certaines unités « spécialisées » de l’Otan. Ce fut lui qui prit d’assaut le réduit de Bab al-Aziya à Tripoli. Plusieurs autres milices islamistes se partagent la ville et n’acceptent pas le leadership reconnu au TMC par Mustapha Abd el Jalil. Pour encore compliquer l’embrouille locale, le 2 octobre, fut fondé le Tripoli Revolutionists Council ou TRC, par Addallah Ahmed Naker al-Zentani, originaire de Zentan mais indépendant des milices berbères de cette dernière ville.
A Misrata, les milices se considèrent comme l’élite des révolutionnaires et leur prestige est immense depuis qu’elles ont capturé le colonel Kadhafi. Ce furent certains de leurs hommes, gentils démocrates si chers aux médias français, qui lynchèrent et sodomisèrent vivant l’ancien guide et qui, comme « trophée », emportèrent son corps dans leur ville.
Misrata est sous le contrôle du Misurata Military Council (MSR), qui engerbe plusieurs milices dont la principale est la Misurata Brigade. La situation est cependant confuse car les combattants sont divisés en plusieurs dizaines de groupes commandés par des chefs indépendants rassemblant au total plusieurs milliers d’hommes. A la différence du TMC, le MSR n’a pas besoin d’aide étrangère car il dispose d’énormes quantités d’armes pillées dans les arsenaux de l’ancienne armée.
Les miliciens de Misrata ont une forte tendance à l’autonomie et ils ne semblent pas vouloir accepter de se soumettre au CNT. De plus, ils se méfient des originaires de Benghazi. Pour pouvoir espérer prendre le contrôle de la ville, le CNT devra donc, comme à Tripoli, s’appuyer sur certaines milices contre les autres, ce qui promet bien des « incidents ». Des tentatives de rapprochement ont été faites en direction de Salim Joha, chef de l’Union on Libya’s Revolutionary Brigades, mais rien de concret ne s’est produit pour le moment. Le CNT pourrait également tenter d’amadouer Misrata en nommant Abdul Rahman Swehli Premier ministre, ce qui lui permettrait du même coup d’échapper à la main-mise des clans de Benghazi.
Autre zone ayant échappé au contrôle du CNT, le pays berbère de Zentan avec sa puissante milice ancrée sur djebel Nefuza. Ce furent les Berbères qui permirent l’assaut sur Tripoli en prenant à revers les forces de Kadhafi, opération préparée par les forces spéciales de l’Otan.
Zentan est contrôlée par le Zentan Military Council (ZMC), dont les milices arborent le drapeau amazigh. Militairement, les milices berbères sont les mieux formées de toute la Libye, leurs cadres étant d’anciens officiers libyens. Les deux principales unités berbères sont la Zentan Brigade commandée par Muktar al-Akdhar et la Kekaa Brigade, chacune forte d’environ 1000 combattants. Ces milices ont refusé de quitter Tripoli en dépit des ordres du CNT, ce qui provoqua de graves tensions. Le 3 octobre, après un ultimatum du CNT, la Brigade Kekaa se livra même à une véritable tentative d’intimidation, paradant dans Tripoli et attirant la réplique des islamistes. La guerre civile fut alors évitée de justesse, mais ce n’est que partie remise…
Ceux qui, poussés par BHL, décidèrent d’intervenir en Libye et de s’immiscer dans une guerre civile qui ne concernait en rien la France, vont désormais porter la très lourde responsabilité des évènements dramatiques qui s’annoncent et qui vont se dérouler à quelques heures de navigation de nos côtes.
Bernard Lugan historiador francês http://www.bernardlugan.blogspot.com/
29/10/2011
Plus que jamais, le CNT ne représente que lui-même et c’est d’ailleurs pourquoi il demanda avec une grande insistance, mais en vain, que l’Otan maintienne sa présence. Ce pseudo gouvernement sait en effet qu’il porte un péché originel : celui d’avoir été mis en place par l’Otan, donc par les « impérialistes » et les « mécréants ». Ses lendemains vont donc être difficiles. D’autant que ses principaux dirigeants, tous d’anciens très hauts responsables de l’ancien régime et donc des « résistants de la dernière heure », commencent à être mis en accusation par certains de ces chefs de guerre qui détiennent désormais les vrais pouvoirs.
Le président du CNT, Mustapha Abd el Jalil, a déclaré que la charia serait désormais la base de la Constitution ainsi que du droit, que la polygamie, interdite sous Kadhafi, serait rétablie et que le divorce, autorisé sous l’ancien régime, était désormais illégal. Enfermé dans leur européocentrisme, les Occidentaux ont considéré que ces déclarations étaient « maladroites ». Leur erreur d’analyse était une fois de plus totale car ces propos à but interne étaient destinés à amadouer les milices islamistes auxquelles le pouvoir du CNT est suspendu. Pour mémoire, Mustapha Abd el Jalil, l’ami de BHL, était le président de la Cour d’appel de Tripoli qui, par deux fois, confirma la condamnation à mort des infirmières bulgares et en 2007, le colonel Kadhafi le nomma ministre de la Justice. En dépit de son passé kadhafiste, Abd el Jalid est pourtant respecté par certains islamistes car il est proche des Frères musulmans, mais son pouvoir ne dépasse pas son tapis de prière.
La Libye est en effet éclatée entre plusieurs zones contrôlées par des chefs de guerre jaloux de leur autonomie et prêts à s’entre-déchirer, comme en Somalie. Ces territoires ont tous une ouverture sur la mer et une profondeur vers l’intérieur pétrolier ou gazier, ce qui fait que, comme je le disais il y a déjà plusieurs semaines déjà, le pays est aujourd’hui découpé en « touches de piano ».
Benghazi est sous le contrôle de plusieurs milices islamistes, elles-mêmes éclatées en un grand nombre de petits groupes plus ou moins autonomes, mais c’est à Tripoli que se joue l’unité de la Libye.
Dans la capitale, le chef du CNT, Mustapha Abd el Jalid s’appuie sur le TMC (Tripoli Military Council) qui engerbe plusieurs milices islamistes pouvant mobiliser entre 8000 et 10 000 combattants. Le chef du TMC, originaire de Tripoli, est Abd el-Hakim Belhaj dit Abu Abdullah Assadaq. Ayant combattu en Afghanistan, ce partisan du califat supra frontalier fonda le Libyan Islamic Fighting Group dans les années 1990. Ayant fui la répression anti islamique du régime Kadhafi, il retourna en Afghanistan où il fut arrêté en 2004 puis remis à la police libyenne avant d’être libéré au mois de mars 2010, à la veille de l’insurrection de Benghazi.
Durant la guerre civile, le TMC fut armé et encadré par les services spéciaux du Qatar et il reçut une aide « substantielle » de la part de certaines unités « spécialisées » de l’Otan. Ce fut lui qui prit d’assaut le réduit de Bab al-Aziya à Tripoli. Plusieurs autres milices islamistes se partagent la ville et n’acceptent pas le leadership reconnu au TMC par Mustapha Abd el Jalil. Pour encore compliquer l’embrouille locale, le 2 octobre, fut fondé le Tripoli Revolutionists Council ou TRC, par Addallah Ahmed Naker al-Zentani, originaire de Zentan mais indépendant des milices berbères de cette dernière ville.
A Misrata, les milices se considèrent comme l’élite des révolutionnaires et leur prestige est immense depuis qu’elles ont capturé le colonel Kadhafi. Ce furent certains de leurs hommes, gentils démocrates si chers aux médias français, qui lynchèrent et sodomisèrent vivant l’ancien guide et qui, comme « trophée », emportèrent son corps dans leur ville.
Misrata est sous le contrôle du Misurata Military Council (MSR), qui engerbe plusieurs milices dont la principale est la Misurata Brigade. La situation est cependant confuse car les combattants sont divisés en plusieurs dizaines de groupes commandés par des chefs indépendants rassemblant au total plusieurs milliers d’hommes. A la différence du TMC, le MSR n’a pas besoin d’aide étrangère car il dispose d’énormes quantités d’armes pillées dans les arsenaux de l’ancienne armée.
Les miliciens de Misrata ont une forte tendance à l’autonomie et ils ne semblent pas vouloir accepter de se soumettre au CNT. De plus, ils se méfient des originaires de Benghazi. Pour pouvoir espérer prendre le contrôle de la ville, le CNT devra donc, comme à Tripoli, s’appuyer sur certaines milices contre les autres, ce qui promet bien des « incidents ». Des tentatives de rapprochement ont été faites en direction de Salim Joha, chef de l’Union on Libya’s Revolutionary Brigades, mais rien de concret ne s’est produit pour le moment. Le CNT pourrait également tenter d’amadouer Misrata en nommant Abdul Rahman Swehli Premier ministre, ce qui lui permettrait du même coup d’échapper à la main-mise des clans de Benghazi.
Autre zone ayant échappé au contrôle du CNT, le pays berbère de Zentan avec sa puissante milice ancrée sur djebel Nefuza. Ce furent les Berbères qui permirent l’assaut sur Tripoli en prenant à revers les forces de Kadhafi, opération préparée par les forces spéciales de l’Otan.
Zentan est contrôlée par le Zentan Military Council (ZMC), dont les milices arborent le drapeau amazigh. Militairement, les milices berbères sont les mieux formées de toute la Libye, leurs cadres étant d’anciens officiers libyens. Les deux principales unités berbères sont la Zentan Brigade commandée par Muktar al-Akdhar et la Kekaa Brigade, chacune forte d’environ 1000 combattants. Ces milices ont refusé de quitter Tripoli en dépit des ordres du CNT, ce qui provoqua de graves tensions. Le 3 octobre, après un ultimatum du CNT, la Brigade Kekaa se livra même à une véritable tentative d’intimidation, paradant dans Tripoli et attirant la réplique des islamistes. La guerre civile fut alors évitée de justesse, mais ce n’est que partie remise…
Ceux qui, poussés par BHL, décidèrent d’intervenir en Libye et de s’immiscer dans une guerre civile qui ne concernait en rien la France, vont désormais porter la très lourde responsabilité des évènements dramatiques qui s’annoncent et qui vont se dérouler à quelques heures de navigation de nos côtes.
Bernard Lugan historiador francês http://www.bernardlugan.blogspot.com/
29/10/2011
Subscrever:
Mensagens (Atom)