Angola is the largest African supplier – and the second-largest worldwide – of crude to China. To mark the importance of this relationship, on 15 April, Manuel Domingos Vicente received an honour usually reserved for heads of state and political leaders: an audience with the presumptive future president, Xi Jinping.
Sonangol, one of the richest companies in Africa, has a reputation for opacity: Revenue Watch and Transparency International gave it zero marks for transparency in a February report. Under Vicente’s internationalisation plans, Sonangol began development of two Iraq fields in late 2009. Overseas investments have strayed from the petroleum sector, giving the company the appearance of a sovereign wealth fund. Sonangol has taken minority stakes in Portuguese banks and signed a port and airport management deal in São Tomé e Príncipe in late April.
Vicente plans to step down from his Sonangol post in late 2011, but it is unlikely that his career would end there. He remains intricately linked to Sonangol’s business interests. He serves on the board of Portugal’s Galp Energia and Angola’s Banco Africano de Investimentos, and is Vice-President of the President’s charity, the Fundação Eduardo dos Santos. With the President’s daughter, Isabel dos Santos, he runs Unitel, Angola’s largest mobile phone operator.
Also of interest – but less well understood, even by Beijing’s diplomats – are Vicente’s links to the Hong Kong-based China International Fund. A CIF-Sonangol venture, China Sonangol, has won oil blocks in Angola and signed controversial mining deals in Guinea, Madagascar and Zimbabwe.
Born 1956 in Luanda, Vicente studied electrical engineering at Universidade Agostinho Neto. He was chief engineer at power utility Sociedade Nacional de Estudos e Financiamento de Empreendimentos Ultramarinos from 1981 to 1987, then joined the Energy and Petroleum Ministry as head of the Technical Department from 1987 to 1991. That year he was made General Adjunct Director of Sonangol. He became President of Sonangol’s Administrative Council in 1999.
Africa Confidential
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
Pelo desenvolvimento do Alentejo
A República Portuguesa, proclamada em 1910, é um território que fica no Ocidente da Península Ibérica e que tem duas adjacências: os Açores e a Madeira, situadas em pleno Oceano Atlântico.
Portugal tem perto de 11 milhões de habitantes, sem contar quase quatro milhões de cidadãos de origem portuguesa que estão a viver na França, no Reino Unido, na Espanha, na Alemanha, nos Estados Unidos, no Canadá, na Venezuela, no Brasil, na Argentina, na África do Sul e em mais alguns países.
Se à população natural do território se juntarem uns bons milhares de estrangeiros que para qui têm vindo viver nos últimos 30 anos, dentro em breve a República Portuguesa poderá albergar os 11 milhões de pessoas para que de facto está a tender. Mas a grande desgraça é que entre estas há pelo menos 400.000 que se encontram desempregadas, o que acarreta grandes problemas.
Um grande esforço das autoridades deverá ser agora no sentido de evitar a fixação aqui de mais brasileiros ou outros sul-americanos, de modo a que mais facilmente exista trabalho para os naturais ou para os portugueses que desejem voltar da França ou do Luxemburgo, depois de uns quantos anos a viver por lá.
Por outro lado, deveria o Estado criar grandes indústrias ou fomentar enormes aproveitamentos agrícolas nas zonas que ainda têm muito espaço disponível, como é o caso do Alentejo, que muito bem aproveitado poderia ser habitado por mais de um milhão e meio de cidadãos.
Um país com a população distribuída de forma mais harmoniosa é o que se deseja, de modo a não ver tanta gente acumulada nas regiões do Porto e de Lisboa. E decerto que vamos assistir à construção de muitas casas para os lados de Palmela, Vendas Novas e Montemor-o-Novo, durante a próxima dúzia de anos, para acabar com os excessos populacionais do Cacém ou da Amadora, onde já se torna insuportável respirar.
Jorge Heitor 27 de Novembro de 2005
Portugal tem perto de 11 milhões de habitantes, sem contar quase quatro milhões de cidadãos de origem portuguesa que estão a viver na França, no Reino Unido, na Espanha, na Alemanha, nos Estados Unidos, no Canadá, na Venezuela, no Brasil, na Argentina, na África do Sul e em mais alguns países.
Se à população natural do território se juntarem uns bons milhares de estrangeiros que para qui têm vindo viver nos últimos 30 anos, dentro em breve a República Portuguesa poderá albergar os 11 milhões de pessoas para que de facto está a tender. Mas a grande desgraça é que entre estas há pelo menos 400.000 que se encontram desempregadas, o que acarreta grandes problemas.
Um grande esforço das autoridades deverá ser agora no sentido de evitar a fixação aqui de mais brasileiros ou outros sul-americanos, de modo a que mais facilmente exista trabalho para os naturais ou para os portugueses que desejem voltar da França ou do Luxemburgo, depois de uns quantos anos a viver por lá.
Por outro lado, deveria o Estado criar grandes indústrias ou fomentar enormes aproveitamentos agrícolas nas zonas que ainda têm muito espaço disponível, como é o caso do Alentejo, que muito bem aproveitado poderia ser habitado por mais de um milhão e meio de cidadãos.
Um país com a população distribuída de forma mais harmoniosa é o que se deseja, de modo a não ver tanta gente acumulada nas regiões do Porto e de Lisboa. E decerto que vamos assistir à construção de muitas casas para os lados de Palmela, Vendas Novas e Montemor-o-Novo, durante a próxima dúzia de anos, para acabar com os excessos populacionais do Cacém ou da Amadora, onde já se torna insuportável respirar.
Jorge Heitor 27 de Novembro de 2005
25 partidos nas legislativas de Timor-Leste
25 political parties have registered themselves with the National Election Commission (CNE) to participate in this year's legislative elections, in Timor-Leste:
1. Assosiação Social Demokrata Timorense -ASDT; Presidente;Presidente Fransisco Xavier Do Amaral
2. Frente Revulusionária do Timor-Leste Independente - FRETILIN ;Presidente; Fransisco Guterres”Lu-olo”
3. Congreso Nasional de Reconstrução de Timor-Leste - CNRT; Presidente; Kay Rala Xanana Gusmáo.
4. Klibur Oan Timor As’wain- KOTA; Presidente; Manuel Tilman.
5. Partidu Democrático – PD ;Presidente; Fernando De Araujo”Lasama”
6. Partidu Social Democratica – PSD; Presidente; Zacarias Albano Da Costa
7. Partidu do Povu de Timor – PPT; Presidente ; Jacob Xavier
8. Partidu Unidade Nasional – PUN; Presidente; Fernanda M. Borges
9. Partidu Democrática Repu’blika de Timor – PDRT; Presidente; Gabriel Fernandes
10. Unidade Nasional Demokra’tika da Resiste’nsia Timorense -UNDERTIM; Presidente;Cornelio Gama L-7
11. Partidu Democratica Cristão – PDC; Presidente; Antonio Ximenes
12. Partidu Socialista Timorense – PST; Presidente; Avelino M. Coelho
13. Partidu Nasional Timorense -PNT; Presidente; Abilio De Araoujo
14. Partidu Republikanu PR; Presidente; Joao Saldanha
15. Partidu Milineum Demokraticu – PMD ; Presidente ;Hermengildo Cupa
16. União Democraticu Timorense -UDT; Presidente; Gilman Exposto
17. Partidu Desenvolvimento Nasional – PDN; Presidente ; Fernando Gusmao
18. Partidu Liberta Povu Aileba - PLPA: Presidente ;Fransisco Gomes
19. Kmanek Haburas Unidade Nasional Timor Oan - KHUNTO; Presidente; Armanda Berta Dos Santos
20. Partidu Trabahlista Timorense -PPT; Presidente Angela Freitas
21. Frente de Reconstrução Nasional de Timor-Leste - FRENTI MUDANCA; Presidente; Vitor da Costa
22. Partidu Democrática Liberal - PDL; Presidente; Marito de Araujo
23. Partidu Democráticu Timorense - PDT; Presidente; Alianca da Conceicao Araujo
24. Associação Popular Monarquia Timorense - APMT; Presidente; Eng. Pedro da Costa Ramalho
25. Bloku Proklamador - B- PRO PDRT PMD, Sekretariu Geral: Arlindo Marcal
1. Assosiação Social Demokrata Timorense -ASDT; Presidente;Presidente Fransisco Xavier Do Amaral
2. Frente Revulusionária do Timor-Leste Independente - FRETILIN ;Presidente; Fransisco Guterres”Lu-olo”
3. Congreso Nasional de Reconstrução de Timor-Leste - CNRT; Presidente; Kay Rala Xanana Gusmáo.
4. Klibur Oan Timor As’wain- KOTA; Presidente; Manuel Tilman.
5. Partidu Democrático – PD ;Presidente; Fernando De Araujo”Lasama”
6. Partidu Social Democratica – PSD; Presidente; Zacarias Albano Da Costa
7. Partidu do Povu de Timor – PPT; Presidente ; Jacob Xavier
8. Partidu Unidade Nasional – PUN; Presidente; Fernanda M. Borges
9. Partidu Democrática Repu’blika de Timor – PDRT; Presidente; Gabriel Fernandes
10. Unidade Nasional Demokra’tika da Resiste’nsia Timorense -UNDERTIM; Presidente;Cornelio Gama L-7
11. Partidu Democratica Cristão – PDC; Presidente; Antonio Ximenes
12. Partidu Socialista Timorense – PST; Presidente; Avelino M. Coelho
13. Partidu Nasional Timorense -PNT; Presidente; Abilio De Araoujo
14. Partidu Republikanu PR; Presidente; Joao Saldanha
15. Partidu Milineum Demokraticu – PMD ; Presidente ;Hermengildo Cupa
16. União Democraticu Timorense -UDT; Presidente; Gilman Exposto
17. Partidu Desenvolvimento Nasional – PDN; Presidente ; Fernando Gusmao
18. Partidu Liberta Povu Aileba - PLPA: Presidente ;Fransisco Gomes
19. Kmanek Haburas Unidade Nasional Timor Oan - KHUNTO; Presidente; Armanda Berta Dos Santos
20. Partidu Trabahlista Timorense -PPT; Presidente Angela Freitas
21. Frente de Reconstrução Nasional de Timor-Leste - FRENTI MUDANCA; Presidente; Vitor da Costa
22. Partidu Democrática Liberal - PDL; Presidente; Marito de Araujo
23. Partidu Democráticu Timorense - PDT; Presidente; Alianca da Conceicao Araujo
24. Associação Popular Monarquia Timorense - APMT; Presidente; Eng. Pedro da Costa Ramalho
25. Bloku Proklamador - B- PRO PDRT PMD, Sekretariu Geral: Arlindo Marcal
segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
Perspectivas sobre o Médio Oriente
Raúl M. Braga Pires, em Rabat (www.expresso.pt)
Segunda feira, 23 de janeiro de 2012
Sociedade de Geografia de Lisboa
A Sociedade de Geografia de Lisboa, realizará amanhã, dia 24, uma conferência sob o tema "Perspectivas sobre o Processo de Paz no Médio Oriente".
Um ano após o começo da chamada Primavera Árabe e 4 meses após a entrega do pedido formal de reconhecimento da Palestina como Estado de pleno direito no seio das Nações Unidas, parece-nos de facto pertinente a realização desta conferência, na qual serão certamente analisadas as diferentes abordagens dos diferentes actores regionais e respectivas consequências para o futuro da região, nomeadamente para israelitas e palestinianos.
Local: Sociedade de Geografia de Lisboa, 17.30h.
Palestrantes: José Salomão Ruah
Raúl M. Braga Pires, Univ. de Rabat, Marrocos
Moderador: Embaixador Leonardo Mathias
http://aeiou.expresso.pt/maghreb--machrek=s25484#ixzz1kIhavQ5b
Segunda feira, 23 de janeiro de 2012
Sociedade de Geografia de Lisboa
A Sociedade de Geografia de Lisboa, realizará amanhã, dia 24, uma conferência sob o tema "Perspectivas sobre o Processo de Paz no Médio Oriente".
Um ano após o começo da chamada Primavera Árabe e 4 meses após a entrega do pedido formal de reconhecimento da Palestina como Estado de pleno direito no seio das Nações Unidas, parece-nos de facto pertinente a realização desta conferência, na qual serão certamente analisadas as diferentes abordagens dos diferentes actores regionais e respectivas consequências para o futuro da região, nomeadamente para israelitas e palestinianos.
Local: Sociedade de Geografia de Lisboa, 17.30h.
Palestrantes: José Salomão Ruah
Raúl M. Braga Pires, Univ. de Rabat, Marrocos
Moderador: Embaixador Leonardo Mathias
http://aeiou.expresso.pt/maghreb--machrek=s25484#ixzz1kIhavQ5b
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
Humanitarismos lusitanos
"As empresas portuguesas que operam em Angola devem apoiar os mais carenciados, em especial a juventude, afirmou, ontem, o ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares de Portugal, minutos após visitar as obras das futuras instalações da Assembleia Nacional.
"Miguel Relvas considerou imponente a obra e ficou satisfeito por estar a ser construída por uma empresa portuguesa. “Os empresários portugueses não estão em Angola só para ganhar dinheiro, têm também de ser capazes de prestigiar a história comum”, disse.
"As empresas portuguesas, salientou, além de virem para Angola fazer negócios têm a obrigação de apoiar os mais carenciados, em especial os jovens.
"Os empresários portugueses, referiu, estão em melhores condições de concretizar programas no sector social do que os de outros países." Isto escreveu o Jornal de Angola, ao relatar a forma como o ministro Miguel Relvas entende a missão humanitária do empresariado lusitano.
Um dos que decerto assim pensa é Paulo Azevedo, que em Angola já assentou arraiais, de forma a, em parceria com Isabel dos Santos, procurar ser útil às pessoas mais carenciadas desse enorme país africano. Muito em especial os jovens.
A RTP transmitiu de Luanda um programa especial, de modo a assinalar a grande cruzada humanitária de Miguel Relvas a favor da juventude angolana.
"Miguel Relvas considerou imponente a obra e ficou satisfeito por estar a ser construída por uma empresa portuguesa. “Os empresários portugueses não estão em Angola só para ganhar dinheiro, têm também de ser capazes de prestigiar a história comum”, disse.
"As empresas portuguesas, salientou, além de virem para Angola fazer negócios têm a obrigação de apoiar os mais carenciados, em especial os jovens.
"Os empresários portugueses, referiu, estão em melhores condições de concretizar programas no sector social do que os de outros países." Isto escreveu o Jornal de Angola, ao relatar a forma como o ministro Miguel Relvas entende a missão humanitária do empresariado lusitano.
Um dos que decerto assim pensa é Paulo Azevedo, que em Angola já assentou arraiais, de forma a, em parceria com Isabel dos Santos, procurar ser útil às pessoas mais carenciadas desse enorme país africano. Muito em especial os jovens.
A RTP transmitiu de Luanda um programa especial, de modo a assinalar a grande cruzada humanitária de Miguel Relvas a favor da juventude angolana.
sábado, 14 de janeiro de 2012
Presidente da Tunísia caiu há um ano
Raúl M. Braga Pires, em Rabat (www.expresso.pt)
Sábado, 14 de janeiro de 2012
O Presidente Moncef Marzouki apresenta-se cada vez mais como um garante de estabilidade no processo de democratização da Tunísia.
Faz hoje um ano, 14 de Janeiro, que Ben Ali e esposa levantaram voo de Tunes, para nunca mais voltarem. Sejamos claros, o processo revolucionário tunisino está a correr bem. Parabéns Tunísia!
A sã e cooperativa cohabitação entre Rachid Ghannouchi, líder do Movimento Islamista Ennahda, no poder, o Primeiro-Ministro Hammadi Jebali e o Presidente laico Moncef Marzouki, terá certamente como base os seguintes factos.
Para além da luta anti-regime, têm em comum as consequências da mesma, o que valeu a Ghannouchi 22 anos de exílio, quase 10 a Marzouki e 15 anos de prisão a Jebali, 10 dos quais em solitária.
Quando o Presidente Marzouki chegou ao Palácio de Cartago, a sua residência oficial, encontrou 8 esculturas na decoração, que no processo de avaliação se revelaram ser do tempo do Império Romano. Foram devolvidas ao Museo. O material médico da sala de urgências do Palácio também foi doado ao Hospital Central de Tunes. Quatro dos restantes palácios presidenciais espalhados pelo país, utilizados cerca de 3 vezes por ano por Ben Ali e família, foram colocados à venda, com o intuíto de angariar dinheiro para o apoio à micro-finança local.
O Palácio de Cartago foi também aberto ao público (às crianças) todos os domingos, incluindo visitas ao gabinete presidencial com direito a uma assentadela na cadeira do poder. Às terceiras sextas-feiras de cada mês, recebe os líderes da oposição para um jantar que se quer informal e, a dia conveniente, serve-se também uma vez por mês um jantar aos intelectuais da Pequena República dos Professores, como ficou conhecida aquando da independência em 1956.
Marzouki, militante dos Direitos Humanos, teve como primeira medida quando chegou a Cartago, promover um inquérito sobre a situação dos detidos e as condições das prisões. Anunciará hoje uma Graça Presidencial extensa, a qual libertará do Corredor da Morte 93 detidos, entre os quais 3 mulheres.
Estes são alguns fait-divers, que no entanto muito querem dizer sobre uma pessoa e a procura pela justiça, tema muito caro aos islamistas.
Mas nem tudo são rosas, naturalmente. Na última semana imolaram-se mais 3 pessoas, duas no centro de Tunes e uma terceira em Gafsa. Motivo, desemprego. A Tunísia tem actualmente 1 milhão de desempregados em 11 milhões de habitantes. Há também notícias de pressões salafistas para serem impostas as suas indomentárias femininas nas universidades. Os futuros turistas também poderão ter algumas restrições no consumo do alcool e na indumentária de praia. De momento, será o tribunal a decidir sobre a liberdade de acesso a sítios web pornográficos, sem bloqueio e/ou sem o utilizador ficar registado numa lista especial.
Um breve parágrafo para referir que os salafistas nada têm a ver com os islamistas do Ennahda no poder e que o Ministro do Interior, Ali Laâryedh, profundo conhecedor das prisões do país, já que foi detido várias vezes pelo regime anterior, não tem tido dó nenhuma com os primeiros. No entanto e em abono da verdade, começa também a suspeitar-se de uma ala salafista no seio do Ennahda.
Por outro lado, o tema que iniciou o debate na Tunísia logo no início do ano, o qual acho de capital importância, foram as declarações do Presidente Marzouki na sua primeira visita de Estado, à vizinha Líbia. A 02 de Janeiro, afirmou ser a favor de uma Ittihad Ach'oub al Arabia al Mostakila, ou seja, uma União do Povos Árabes Independentes, a qual foi traduzida pela media, como a sugestão de uma fusão entre a Tunísia e a Líbia, o que ressuscitou de imediato velhos fantasmas. É que a 12 de Janeiro de 1974, foi de facto assinada uma fusão entre os dois países, para surpresa geral da população, no qual Habib Bourguiba seria o Presidente e o Coronel Muammar Kadhafi o seu Vice! Tudo ficou sem efeito, aquando do providencial regresso à Tunísia do seu Primeiro-Ministro Hedi Nouira, o qual demite o Ministro dos Negócios Estrangeiros Muhammad Masmoudi, um mais que provavel agente de Kadhafi, que se encontrava à época obcecado com a realização de uma União Árabe. O mal estar entre os dois países instala-se a partir de então, potenciado pela crescente corrida ao armamento por parte da Líbia e pela disputa na definição dos respectivos sectores da Plataforma Continental, nos quais seriam mais tarde descobertas importantes reservas de petróleo.
Marzouki, numa entrevista posterior, a 09 de Janeiro, ironizou sobre a ignorância dos jornalistas quanto ao árabe clássico e explicou ser um defensor convicto de uma União do Magrebe Árabe (UMA) efectiva. Cinco países, cinco liberdades. As soberanias serão mantidas, passando a haver a liberdade de circulação no interior do espaço magrebino, liberdade de propriedade, liberdade de trabalho, liberdade de residência e liberdade de participação nas eleições municipais de um cidadão magrebino, num país da UMA, que não o seu.
Será esta a proposta que Marzouki irá levar nas suas próximas deslocações à Argélia, ao Marrocos e à Mauritânia, a de uma União Magrebina à europeia.
http://aeiou.expresso.pt/maghreb--machrek=s25484#ixzz1jQQKOdGi
Sábado, 14 de janeiro de 2012
O Presidente Moncef Marzouki apresenta-se cada vez mais como um garante de estabilidade no processo de democratização da Tunísia.
Faz hoje um ano, 14 de Janeiro, que Ben Ali e esposa levantaram voo de Tunes, para nunca mais voltarem. Sejamos claros, o processo revolucionário tunisino está a correr bem. Parabéns Tunísia!
A sã e cooperativa cohabitação entre Rachid Ghannouchi, líder do Movimento Islamista Ennahda, no poder, o Primeiro-Ministro Hammadi Jebali e o Presidente laico Moncef Marzouki, terá certamente como base os seguintes factos.
Para além da luta anti-regime, têm em comum as consequências da mesma, o que valeu a Ghannouchi 22 anos de exílio, quase 10 a Marzouki e 15 anos de prisão a Jebali, 10 dos quais em solitária.
Quando o Presidente Marzouki chegou ao Palácio de Cartago, a sua residência oficial, encontrou 8 esculturas na decoração, que no processo de avaliação se revelaram ser do tempo do Império Romano. Foram devolvidas ao Museo. O material médico da sala de urgências do Palácio também foi doado ao Hospital Central de Tunes. Quatro dos restantes palácios presidenciais espalhados pelo país, utilizados cerca de 3 vezes por ano por Ben Ali e família, foram colocados à venda, com o intuíto de angariar dinheiro para o apoio à micro-finança local.
O Palácio de Cartago foi também aberto ao público (às crianças) todos os domingos, incluindo visitas ao gabinete presidencial com direito a uma assentadela na cadeira do poder. Às terceiras sextas-feiras de cada mês, recebe os líderes da oposição para um jantar que se quer informal e, a dia conveniente, serve-se também uma vez por mês um jantar aos intelectuais da Pequena República dos Professores, como ficou conhecida aquando da independência em 1956.
Marzouki, militante dos Direitos Humanos, teve como primeira medida quando chegou a Cartago, promover um inquérito sobre a situação dos detidos e as condições das prisões. Anunciará hoje uma Graça Presidencial extensa, a qual libertará do Corredor da Morte 93 detidos, entre os quais 3 mulheres.
Estes são alguns fait-divers, que no entanto muito querem dizer sobre uma pessoa e a procura pela justiça, tema muito caro aos islamistas.
Mas nem tudo são rosas, naturalmente. Na última semana imolaram-se mais 3 pessoas, duas no centro de Tunes e uma terceira em Gafsa. Motivo, desemprego. A Tunísia tem actualmente 1 milhão de desempregados em 11 milhões de habitantes. Há também notícias de pressões salafistas para serem impostas as suas indomentárias femininas nas universidades. Os futuros turistas também poderão ter algumas restrições no consumo do alcool e na indumentária de praia. De momento, será o tribunal a decidir sobre a liberdade de acesso a sítios web pornográficos, sem bloqueio e/ou sem o utilizador ficar registado numa lista especial.
Um breve parágrafo para referir que os salafistas nada têm a ver com os islamistas do Ennahda no poder e que o Ministro do Interior, Ali Laâryedh, profundo conhecedor das prisões do país, já que foi detido várias vezes pelo regime anterior, não tem tido dó nenhuma com os primeiros. No entanto e em abono da verdade, começa também a suspeitar-se de uma ala salafista no seio do Ennahda.
Por outro lado, o tema que iniciou o debate na Tunísia logo no início do ano, o qual acho de capital importância, foram as declarações do Presidente Marzouki na sua primeira visita de Estado, à vizinha Líbia. A 02 de Janeiro, afirmou ser a favor de uma Ittihad Ach'oub al Arabia al Mostakila, ou seja, uma União do Povos Árabes Independentes, a qual foi traduzida pela media, como a sugestão de uma fusão entre a Tunísia e a Líbia, o que ressuscitou de imediato velhos fantasmas. É que a 12 de Janeiro de 1974, foi de facto assinada uma fusão entre os dois países, para surpresa geral da população, no qual Habib Bourguiba seria o Presidente e o Coronel Muammar Kadhafi o seu Vice! Tudo ficou sem efeito, aquando do providencial regresso à Tunísia do seu Primeiro-Ministro Hedi Nouira, o qual demite o Ministro dos Negócios Estrangeiros Muhammad Masmoudi, um mais que provavel agente de Kadhafi, que se encontrava à época obcecado com a realização de uma União Árabe. O mal estar entre os dois países instala-se a partir de então, potenciado pela crescente corrida ao armamento por parte da Líbia e pela disputa na definição dos respectivos sectores da Plataforma Continental, nos quais seriam mais tarde descobertas importantes reservas de petróleo.
Marzouki, numa entrevista posterior, a 09 de Janeiro, ironizou sobre a ignorância dos jornalistas quanto ao árabe clássico e explicou ser um defensor convicto de uma União do Magrebe Árabe (UMA) efectiva. Cinco países, cinco liberdades. As soberanias serão mantidas, passando a haver a liberdade de circulação no interior do espaço magrebino, liberdade de propriedade, liberdade de trabalho, liberdade de residência e liberdade de participação nas eleições municipais de um cidadão magrebino, num país da UMA, que não o seu.
Será esta a proposta que Marzouki irá levar nas suas próximas deslocações à Argélia, ao Marrocos e à Mauritânia, a de uma União Magrebina à europeia.
http://aeiou.expresso.pt/maghreb--machrek=s25484#ixzz1jQQKOdGi
sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
As propostas de Marcolino Moco
Dez vectores propostos por Marcolino Moco para a reestruturação de Angola:
1-O respeito pelos direitos humanos fundamentais
2-O conceito de que governar é servir e não servir-se
3-O conceito de que Angola é uma unidade na diversidade
4-A urgência em despartidarizar o Estado-nação
5-A necessidade de eliminar fantasmas e enterrá-los juntamente com todos os outros “cadáveres psicológicos”
6-O respeito ao princípio republicano da alternância na ocupação de altos cargos de natureza pessoal, especialmente a nível da chefia de Estado e de governo
7-A descentralização e desconcentração efectiva do poder
fim pacífico da espoliação dos recursos nacionais e regionais por uma minoria
9-A libertação e democratização dos meios de comunicação social
10-O regresso ao respeito do princípio de separação formal dos poderes de soberania, com especial realce para a independência formal e efectiva do poder judicial.
http://marcolinomoco.com
1-O respeito pelos direitos humanos fundamentais
2-O conceito de que governar é servir e não servir-se
3-O conceito de que Angola é uma unidade na diversidade
4-A urgência em despartidarizar o Estado-nação
5-A necessidade de eliminar fantasmas e enterrá-los juntamente com todos os outros “cadáveres psicológicos”
6-O respeito ao princípio republicano da alternância na ocupação de altos cargos de natureza pessoal, especialmente a nível da chefia de Estado e de governo
7-A descentralização e desconcentração efectiva do poder
fim pacífico da espoliação dos recursos nacionais e regionais por uma minoria
9-A libertação e democratização dos meios de comunicação social
10-O regresso ao respeito do princípio de separação formal dos poderes de soberania, com especial realce para a independência formal e efectiva do poder judicial.
http://marcolinomoco.com
segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
Os radicalismos do Estado de Israel
Une "villa dans la jungle" : c'est ainsi qu'Ehoud Barak, ministre israélien de la défense, et le premier ministre, Benyamin Nétanyahou, voient leur pays dans son environnement proche-oriental. Un îlot menacé, qu'il faut défendre. Israël sait se cuirasser : lorsque l'ouvrage de sécurité titanesque qui est en chantier sur la frontière égyptienne sera achevé, une autre barrière de protection sera érigée le long de celle avec la Jordanie.
Ainsi, déjà isolée de la Cisjordanie par un autre "mur", la forteresse Israël sera-t-elle, en théorie, hermétiquement close. Mais il est un adversaire plus insidieux, dont la force ne peut venir à bout : c'est d'un ennemi de l'intérieur qu'il s'agit, un double fondamentalisme, incarné par le fanatisme religieux d'une partie de la communauté juive ultraorthodoxe, et par l'extrémisme messianique des colons.
Ces dernières semaines, les Israéliens ont semblé découvrir ce double radicalisme qui mine ce qu'ils croyaient être le consensus démocratique israélien. La vérité est que c'est l'Etat qui a encouragé deux secteurs idéologiques qui n'acceptent pas son autorité mais savent pouvoir compter sur sa connivence pour prospérer et étendre leur influence politique.
Deux visages féminins ont personnifié les effets de l'intolérance des haredim, ces ultraorthodoxes dont le nom signifie "craignant-Dieu". Celui d'une petite fille de 8 ans, et celui d'une étudiante de 28 ans. Naama Margolis a montré aux téléspectateurs israéliens sa terreur de reprendre le chemin de l'école, sachant que des fanatiques s'apprêtaient à la couvrir de crachats en raison de sa tenue réputée indécente (des bras nus...).
Depuis qu'elle a mérité son surnom de "Rosa Parks israélienne" pour avoir refusé, comme la jeune Noire de l'Alabama en 1955, de se diriger à l'arrière d'un bus mehadrin (ultraorthodoxe), l'étudiante Tania Rosenblit reçoit des menaces de mort. Comment l'Etat israélien a-t-il pu laisser s'enraciner les mesures d'exclusion et de discrimination envers les femmes, et parfois l'obscurantisme religieux, qui ont cours dans la société haredi mais débordent dans la société laïque, en particulier à Jérusalem, où les visages féminins sont bannis de la publicité ?
Que pèsent en outre quelque 700 000 haredim face à 7,8 millions d'Israéliens ? La réponse est : un poids disproportionné. M. Nétanyahou n'est pas le premier chef du gouvernement à devoir son maintien au pouvoir au soutien politique des formations ultraorthodoxes, mais, plus que ses prédécesseurs, il leur a laissé la bride sur le cou. Les haredim et, au-delà, les "sionistes religieux" idéologiquement proches du parti des colons, exercent une influence croissante au sein de l'administration, de l'armée, de la justice, bref de la société israélienne.
Chez les ultraorthodoxes, plus de 80 % des hommes ne travaillent pas, la grande majorité d'entre eux sont exemptés de service militaire, mais leurs écoles talmudiques touchent d'importantes subventions de l'Etat, et leurs épouses, qui ont en moyenne 8 enfants, perçoivent des allocations familiales en conséquence.
L'"Etat haredi" est donc largement un Etat-providence, ce qui ne suffit pas à lutter contre une grande pauvreté, mais déchaîne la colère grandissante des laïcs contre un segment jugé "parasite" de la société. L'inquiétude vient du fossé qui ne cesse de se creuser entre le monde haredi et le reste de la société : le cursus scolaire des enfants est expurgé des mathématiques, des sciences, de l'anglais et de l'histoire, et les concepts de démocratie, d'égalité des droits entre sexes n'ont aucun sens.
A ce fanatisme du monde haredi répond celui des colons, convaincus qu'ils remplissent une mission divine en faisant souche en terre palestinienne. Lorsque l'armée fait mine de vouloir les déloger, ils appliquent la politique dite du "prix à payer". Les Israéliens sont habitués à ces représailles, qui s'exercent en général contre les Palestiniens. Mais c'est une autre histoire quand plusieurs centaines de colons extrémistes se vengent d'un début d'évacuation d'une colonie sauvage en saccageant une base de l'armée israélienne face à des sentinelles apathiques. D'un seul coup, les Israéliens se sont rendu compte que la politique de colonisation avait engendré une multitude de métastases extrémistes difficiles à contenir.
Or il en va des colons comme des ultraorthodoxes : depuis son arrivée à la tête du gouvernement, en mars 2009, M. Nétanyahou n'a cessé de jouer avec le feu en poursuivant une politique systématique de colonisation. En tenant tête avec succès au président Barack Obama, le premier ministre israélien a envoyé aux groupes de colons qui installent tentes et caravanes sur les collines de Cisjordanie un message sans ambiguïté : "Continuez, je vous soutiens !"
Mais cette fuite en avant a des effets pervers : au sein du Likoud, l'influence prépondérante des colons est devenue un danger politique pour M. Nétanyahou. Sur la sécurité, la colonisation a ouvert une boîte de Pandore : l'armée israélienne, qui a la mission de protéger les Israéliens, veille sur la sécurité des colons en fermant les yeux sur leurs agissements. Comme il y a lieu de croire que le gouvernement n'a pas les moyens politiques de porter un coup d'arrêt à l'extrémisme religieux, Israël se trouve confronté au défi que lancent les zélotes et les colons messianiques à la fabrique démocratique de la société israélienne. Il va être d'autant plus difficile à relever que cette double dérive est le produit de son propre aveuglement.
lzecchini@lemonde.fr
Ainsi, déjà isolée de la Cisjordanie par un autre "mur", la forteresse Israël sera-t-elle, en théorie, hermétiquement close. Mais il est un adversaire plus insidieux, dont la force ne peut venir à bout : c'est d'un ennemi de l'intérieur qu'il s'agit, un double fondamentalisme, incarné par le fanatisme religieux d'une partie de la communauté juive ultraorthodoxe, et par l'extrémisme messianique des colons.
Ces dernières semaines, les Israéliens ont semblé découvrir ce double radicalisme qui mine ce qu'ils croyaient être le consensus démocratique israélien. La vérité est que c'est l'Etat qui a encouragé deux secteurs idéologiques qui n'acceptent pas son autorité mais savent pouvoir compter sur sa connivence pour prospérer et étendre leur influence politique.
Deux visages féminins ont personnifié les effets de l'intolérance des haredim, ces ultraorthodoxes dont le nom signifie "craignant-Dieu". Celui d'une petite fille de 8 ans, et celui d'une étudiante de 28 ans. Naama Margolis a montré aux téléspectateurs israéliens sa terreur de reprendre le chemin de l'école, sachant que des fanatiques s'apprêtaient à la couvrir de crachats en raison de sa tenue réputée indécente (des bras nus...).
Depuis qu'elle a mérité son surnom de "Rosa Parks israélienne" pour avoir refusé, comme la jeune Noire de l'Alabama en 1955, de se diriger à l'arrière d'un bus mehadrin (ultraorthodoxe), l'étudiante Tania Rosenblit reçoit des menaces de mort. Comment l'Etat israélien a-t-il pu laisser s'enraciner les mesures d'exclusion et de discrimination envers les femmes, et parfois l'obscurantisme religieux, qui ont cours dans la société haredi mais débordent dans la société laïque, en particulier à Jérusalem, où les visages féminins sont bannis de la publicité ?
Que pèsent en outre quelque 700 000 haredim face à 7,8 millions d'Israéliens ? La réponse est : un poids disproportionné. M. Nétanyahou n'est pas le premier chef du gouvernement à devoir son maintien au pouvoir au soutien politique des formations ultraorthodoxes, mais, plus que ses prédécesseurs, il leur a laissé la bride sur le cou. Les haredim et, au-delà, les "sionistes religieux" idéologiquement proches du parti des colons, exercent une influence croissante au sein de l'administration, de l'armée, de la justice, bref de la société israélienne.
Chez les ultraorthodoxes, plus de 80 % des hommes ne travaillent pas, la grande majorité d'entre eux sont exemptés de service militaire, mais leurs écoles talmudiques touchent d'importantes subventions de l'Etat, et leurs épouses, qui ont en moyenne 8 enfants, perçoivent des allocations familiales en conséquence.
L'"Etat haredi" est donc largement un Etat-providence, ce qui ne suffit pas à lutter contre une grande pauvreté, mais déchaîne la colère grandissante des laïcs contre un segment jugé "parasite" de la société. L'inquiétude vient du fossé qui ne cesse de se creuser entre le monde haredi et le reste de la société : le cursus scolaire des enfants est expurgé des mathématiques, des sciences, de l'anglais et de l'histoire, et les concepts de démocratie, d'égalité des droits entre sexes n'ont aucun sens.
A ce fanatisme du monde haredi répond celui des colons, convaincus qu'ils remplissent une mission divine en faisant souche en terre palestinienne. Lorsque l'armée fait mine de vouloir les déloger, ils appliquent la politique dite du "prix à payer". Les Israéliens sont habitués à ces représailles, qui s'exercent en général contre les Palestiniens. Mais c'est une autre histoire quand plusieurs centaines de colons extrémistes se vengent d'un début d'évacuation d'une colonie sauvage en saccageant une base de l'armée israélienne face à des sentinelles apathiques. D'un seul coup, les Israéliens se sont rendu compte que la politique de colonisation avait engendré une multitude de métastases extrémistes difficiles à contenir.
Or il en va des colons comme des ultraorthodoxes : depuis son arrivée à la tête du gouvernement, en mars 2009, M. Nétanyahou n'a cessé de jouer avec le feu en poursuivant une politique systématique de colonisation. En tenant tête avec succès au président Barack Obama, le premier ministre israélien a envoyé aux groupes de colons qui installent tentes et caravanes sur les collines de Cisjordanie un message sans ambiguïté : "Continuez, je vous soutiens !"
Mais cette fuite en avant a des effets pervers : au sein du Likoud, l'influence prépondérante des colons est devenue un danger politique pour M. Nétanyahou. Sur la sécurité, la colonisation a ouvert une boîte de Pandore : l'armée israélienne, qui a la mission de protéger les Israéliens, veille sur la sécurité des colons en fermant les yeux sur leurs agissements. Comme il y a lieu de croire que le gouvernement n'a pas les moyens politiques de porter un coup d'arrêt à l'extrémisme religieux, Israël se trouve confronté au défi que lancent les zélotes et les colons messianiques à la fabrique démocratique de la société israélienne. Il va être d'autant plus difficile à relever que cette double dérive est le produit de son propre aveuglement.
lzecchini@lemonde.fr
sábado, 7 de janeiro de 2012
A primeira dinastia portuguesa não era de cá
Interferências externas em terra lusitana (ou os primórdios da troika): Veio Henrique de Borgonha e fez a Teresa de Leão um filho, Afonso Henriques, que se casou com Matilde de Sabóia e ficou a mandar nas terras entre Guimarães e Coimbra. O filho de Afonso e Matilde, Sancho I, casou-se com Dulce de Aragão, tendo nascido Afonso II, que casou com Urraca de Castela. Um dos filhos dele, Afonso III, casou-se em segundas núpcias com Beatriz de Guillén, castelhana, e nasceu Dinis, que casou com Isabel de Aragão. Tudo isto gente que se poderia considerar estrangeira, pois que não tinha sangue duriense, nem beirão nem ribatejano. Ou seja, os afonsinos eram um perfeito produto de cortes estrangeiras; e de modo algum alguém proveniente de famílias criadas em Cinfães do Douro, Alcaíns ou Santarém.
Afonso IV, filho de Dinis e Isabel, casou com uma princesa castelhana; e de igual modo seu filho, Pedro I, mas este teve por artes fazer a Teresa Lourenço aquele que seria D. João I, o fundador da dinastia de Aviz e possivelmente o primeiro soberano português com algum sangue destas bandas.
Afonso IV, filho de Dinis e Isabel, casou com uma princesa castelhana; e de igual modo seu filho, Pedro I, mas este teve por artes fazer a Teresa Lourenço aquele que seria D. João I, o fundador da dinastia de Aviz e possivelmente o primeiro soberano português com algum sangue destas bandas.
O cardeal é de Prazins, tal como a brasileira
Manuel Monteiro de Castro (29 March 1938) is the current major penitentiary of the Apostolic Penitentiary since his appointment by Benedict XVI on 5 January 2012.[1] He had previously served as secretary of the Congregation for Bishops.
He was a priest in the Archdiocese of Braga. In 1985 he was appointed archbishop and pro-nuncio to the countries in the West Indies that have diplomatic relations with the Holy See, including The Bahamas, Barbados, Belize, Dominica, Grenada, Jamaica, Saint Lucia and Trinidad and Tobago, and apostolic delegate for the other territories, such as the Turks and Caicos Islands and the Netherlands Antilles. And at the same time was appointed archbishop. He was consecrated by Cardinal Secretary of State Agostino Casaroli. Two years later, when Antigua and Barbuda had established diplomatic relations with the Holy See, he became pro-nuncio there too instead of apostolic delegate. In 1998 he was transferred to South Africa, with responsibility also for some neighbouring countries. And in 2000 he became Apostolic Nuncio to Spain and Andorra. As such, he met with José Luis Rodríguez Zapatero, to reduce the tension between the Spanish Government and the Church.
[edit] Secretary of the Congregation for Bishops
On 3 July 2009, Pope Benedict appointed him secretary of the Congregation for Bishops,[2] replacing Archbishop Francesco Monterisi who was the same day appointed as archpriest of the Papal Basilica of Saint Paul Outside the Walls. The Congregation that considers candidates for appointing bishops for Latin Rite non-missionary dioceses, except in cases that fall within the competence the Section for Public Affairs of the Secretariat of State (appointments that require some form of consultation with governments) or the Congregation for the Oriental Churches (in the Middle East and Greece).
Traditionally the Secretary of the Congregation for Bishops is also Secretary of the College of Cardinals, and Monteiro de Castro was formally appointed to this role on 21 October 2009.[3] He is also one of the consultors of the Congregation for the Doctrine of the Faith.[1]
[edit] Major Penitentiary
On 5 January 2012 Archbishop Monteiro de Castro was appointed Major Penitentiary of the Apostolic Penitentiary replacing Cardinal Baldelli who had reached the retirement age of 75 in 2010. It is he job as major penitentiary to ensure the absolution of excommunications latæ sententiæ reserved to the Holy See, the dispensation of sacramental impediments reserved to the Holy See, and the issuance and governance of indulgences.
It was announced on 6 January 2012 that Archbishop Monteiro de Castro would be created a cardinal on 18 February by Pope Benedict XVI.
Monsignor Monteiro de Castro has been cited in the liberal press for his views on homosexual relationships. He told a conference of Spanish bishops that "there are other forms of cohabitation and it is good that they be recognised". He insisted that same-sex unions could not be regarded as marriages, but he implied that they were at least worthy of compassion.[4]
He was a priest in the Archdiocese of Braga. In 1985 he was appointed archbishop and pro-nuncio to the countries in the West Indies that have diplomatic relations with the Holy See, including The Bahamas, Barbados, Belize, Dominica, Grenada, Jamaica, Saint Lucia and Trinidad and Tobago, and apostolic delegate for the other territories, such as the Turks and Caicos Islands and the Netherlands Antilles. And at the same time was appointed archbishop. He was consecrated by Cardinal Secretary of State Agostino Casaroli. Two years later, when Antigua and Barbuda had established diplomatic relations with the Holy See, he became pro-nuncio there too instead of apostolic delegate. In 1998 he was transferred to South Africa, with responsibility also for some neighbouring countries. And in 2000 he became Apostolic Nuncio to Spain and Andorra. As such, he met with José Luis Rodríguez Zapatero, to reduce the tension between the Spanish Government and the Church.
[edit] Secretary of the Congregation for Bishops
On 3 July 2009, Pope Benedict appointed him secretary of the Congregation for Bishops,[2] replacing Archbishop Francesco Monterisi who was the same day appointed as archpriest of the Papal Basilica of Saint Paul Outside the Walls. The Congregation that considers candidates for appointing bishops for Latin Rite non-missionary dioceses, except in cases that fall within the competence the Section for Public Affairs of the Secretariat of State (appointments that require some form of consultation with governments) or the Congregation for the Oriental Churches (in the Middle East and Greece).
Traditionally the Secretary of the Congregation for Bishops is also Secretary of the College of Cardinals, and Monteiro de Castro was formally appointed to this role on 21 October 2009.[3] He is also one of the consultors of the Congregation for the Doctrine of the Faith.[1]
[edit] Major Penitentiary
On 5 January 2012 Archbishop Monteiro de Castro was appointed Major Penitentiary of the Apostolic Penitentiary replacing Cardinal Baldelli who had reached the retirement age of 75 in 2010. It is he job as major penitentiary to ensure the absolution of excommunications latæ sententiæ reserved to the Holy See, the dispensation of sacramental impediments reserved to the Holy See, and the issuance and governance of indulgences.
It was announced on 6 January 2012 that Archbishop Monteiro de Castro would be created a cardinal on 18 February by Pope Benedict XVI.
Monsignor Monteiro de Castro has been cited in the liberal press for his views on homosexual relationships. He told a conference of Spanish bishops that "there are other forms of cohabitation and it is good that they be recognised". He insisted that same-sex unions could not be regarded as marriages, but he implied that they were at least worthy of compassion.[4]
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
A caótica situação Líbia
Kader Abderrahim est professeur associé à l'université de Californie et maître de conférences à Sciences Po Paris.
Quelle analyse faites-vous des combats qui ont eu lieu lundi 2 janvier à Tripoli entre des groupes d'ex-rebelles ?
Ces affrontements posent une question de fond qui est celui du désarmement des milices auquel le Conseil national de la résistance (CNT) n'est pas parvenu. Ces milices qui se sont constituées pour combattre Kadhafi à Misrata, Syrte ou Tripoli, réclament aujourd'hui des contreparties politiques pour déposer les armes abondamment reçues pendant l'insurrection. Or le CNT, qui est actuellement dans une période intérimaire, entre la rédaction d'une Constitution et l'organisation des élections, ne dispose que d'une marge de manœuvre très réduite. La situation est chaotique et ce n'est pas une surprise. Il y a de vrais risques de dérapages et des menaces directes contre le CNT.
Quel rôle jouent les milices dans la Libye d'aujourd'hui ?
Celui de groupes majoritairement aux mains des islamistes qui défendent leurs intérêts locaux ou régionaux dans un pays en situation post guerre civile. Les armes puisées dans l'arsenal de l'ancien régime sont pour l'instant un bon argument pour garder de l'influence et peser sur les choix politiques. Le CNT n'a pas toute l'autorité ni les moyens militaires ni la volonté politique d'entrer en confrontation avec ces milices. Les dirigeants du CNT cherchent à faire progresser l'Etat sur les plus petits dénominateurs communs : la mise en place d'un ministère des infrastructures pour relancer l'économie, ou encore la création d'un ministère de l'hydraulique pour l'acheminement de l'eau. Des sujets sur lesquels tout le monde est d'accord. Pour le reste je ne suis pas optimiste à moyen terme. La déclaration du président du CNT, Moustapha Abdeljalil, qui assure mercredi craindre une guerre civile, est un aveu d'impuissance.
La nomination mardi d'un chef d'état-major de l'armée laisse-t-elle entrevoir une amélioration ?
Rappelons qu'il n'y avait pas de ministre de la défense depuis l'assassinat du général Abdel Fattah Younès en juillet. Un acte qui témoignait déjà des dissensions au sein du mouvement des rebelles. Le nouveau chef d'état-major Youssef Al-Mankouch n'est pas un personnage de premier plan et il prend la tête d'une armée embryonnaire qui a pour mission d'intégrer les milices en son sein, une mission très délicate qui ne se fera pas sans l'arbitrage des islamistes. Rappelons que l'influence des islamistes au sein du CNT, de l'armée mais aussi des milices est très important. Mohammed Belhaj, gouverneur militaire de Tripoli, fondateur du Groupe islamique combattant en Libye et autrefois proche d'Al-Qaida, dispose ainsi d'une influence considérable.
Exprimant leur inquiétude après les violences, les Etats-Unis ont proposé d'aider le pays à intégrer ces milices aux forces armées. Cette proposition a-t-elle une chance d'aboutir ?
Notons tout d'abord qu'il n'y a eu aucune réaction occidentale aux affrontements dont nous parlons hormis celle des Etats-Unis. Ce qui est plutôt étonnant pour des pays comme la France qui se sont autant impliqués dans la région. Quant à la proposition formulée par la porte-parole du département d'Etat, Victoria Nuland, on voit bien les intérêts énergétiques et stratégiques américains. Ne nous voilons pas la face, cette aide est déjà effective sur le terrain, elle l'a été pendant la guerre et continue aujourd'hui. Pour autant, il y a un pas entre cette collaboration officieuse et une coopération officielle. De mon point de vue, ce genre de coopération viendra plus sûrement de certains pays très conservateurs du Golfe, comme le Qatar par exemple, qui joue déjà un rôle de pondération des islamistes, que ce soit en Libye ou en Tunisie.
Propos recueillis par Simon Piel/Le Monde
Quelle analyse faites-vous des combats qui ont eu lieu lundi 2 janvier à Tripoli entre des groupes d'ex-rebelles ?
Ces affrontements posent une question de fond qui est celui du désarmement des milices auquel le Conseil national de la résistance (CNT) n'est pas parvenu. Ces milices qui se sont constituées pour combattre Kadhafi à Misrata, Syrte ou Tripoli, réclament aujourd'hui des contreparties politiques pour déposer les armes abondamment reçues pendant l'insurrection. Or le CNT, qui est actuellement dans une période intérimaire, entre la rédaction d'une Constitution et l'organisation des élections, ne dispose que d'une marge de manœuvre très réduite. La situation est chaotique et ce n'est pas une surprise. Il y a de vrais risques de dérapages et des menaces directes contre le CNT.
Quel rôle jouent les milices dans la Libye d'aujourd'hui ?
Celui de groupes majoritairement aux mains des islamistes qui défendent leurs intérêts locaux ou régionaux dans un pays en situation post guerre civile. Les armes puisées dans l'arsenal de l'ancien régime sont pour l'instant un bon argument pour garder de l'influence et peser sur les choix politiques. Le CNT n'a pas toute l'autorité ni les moyens militaires ni la volonté politique d'entrer en confrontation avec ces milices. Les dirigeants du CNT cherchent à faire progresser l'Etat sur les plus petits dénominateurs communs : la mise en place d'un ministère des infrastructures pour relancer l'économie, ou encore la création d'un ministère de l'hydraulique pour l'acheminement de l'eau. Des sujets sur lesquels tout le monde est d'accord. Pour le reste je ne suis pas optimiste à moyen terme. La déclaration du président du CNT, Moustapha Abdeljalil, qui assure mercredi craindre une guerre civile, est un aveu d'impuissance.
La nomination mardi d'un chef d'état-major de l'armée laisse-t-elle entrevoir une amélioration ?
Rappelons qu'il n'y avait pas de ministre de la défense depuis l'assassinat du général Abdel Fattah Younès en juillet. Un acte qui témoignait déjà des dissensions au sein du mouvement des rebelles. Le nouveau chef d'état-major Youssef Al-Mankouch n'est pas un personnage de premier plan et il prend la tête d'une armée embryonnaire qui a pour mission d'intégrer les milices en son sein, une mission très délicate qui ne se fera pas sans l'arbitrage des islamistes. Rappelons que l'influence des islamistes au sein du CNT, de l'armée mais aussi des milices est très important. Mohammed Belhaj, gouverneur militaire de Tripoli, fondateur du Groupe islamique combattant en Libye et autrefois proche d'Al-Qaida, dispose ainsi d'une influence considérable.
Exprimant leur inquiétude après les violences, les Etats-Unis ont proposé d'aider le pays à intégrer ces milices aux forces armées. Cette proposition a-t-elle une chance d'aboutir ?
Notons tout d'abord qu'il n'y a eu aucune réaction occidentale aux affrontements dont nous parlons hormis celle des Etats-Unis. Ce qui est plutôt étonnant pour des pays comme la France qui se sont autant impliqués dans la région. Quant à la proposition formulée par la porte-parole du département d'Etat, Victoria Nuland, on voit bien les intérêts énergétiques et stratégiques américains. Ne nous voilons pas la face, cette aide est déjà effective sur le terrain, elle l'a été pendant la guerre et continue aujourd'hui. Pour autant, il y a un pas entre cette collaboration officieuse et une coopération officielle. De mon point de vue, ce genre de coopération viendra plus sûrement de certains pays très conservateurs du Golfe, comme le Qatar par exemple, qui joue déjà un rôle de pondération des islamistes, que ce soit en Libye ou en Tunisie.
Propos recueillis par Simon Piel/Le Monde
quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
Quo Vadis, Guiné-Bissau?
Em Outubro de 2005 o Governo português disse acreditar “que o povo guineense permanece credor de auxílio internacional urgente para o seu progresso”; e o Presidente Jorge Sampaio manifestou a esperança de que “a comunidade internacional não se esqueça da Guiné-Bissau”.
Decorridos seis anos e três meses, o Governo e o Presidente de Portugal, agora Cavaco Silva, já praticamente nada dizem sobre os complexos jogos de poder que se verificam naquela antiga colónia.
Com o Presidente Malam Bacai Sanhá bastante fragilizado, com o primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior a tentar a todo o custo manter-se à frente do PAIGC, como desde há mais de seis anos o tem vindo a fazer, grande parte da vida na Guiné-Bissau depende do duelo entre o general António Indjai e o almirante Bubo Na Tchuto.
Com o Presidente Sanhá há mais de um mês fora do país, doente, com Carlos Gomes Júnior fragilizado, o povo está dependente do ajuste de contas entre o Chefe do Estado-Maior General e o Chefe do Estado-Maior da Armada.
Ansumane Mané, Veríssimo Correia Seabra e Tagme Na Wae foram chefes do Estado-Maior General já assassinados, não sendo de excluir que outros oficiais generais o venham a ser num futuro mais ou menos próximo.
A Guiné-Bissau ainda está muito longe de ser o país livre, independente e seguro com que Amílcar Cabral, Luís Cabral e Aristides Pereira sonhavam há 40 anos.
Decorridos seis anos e três meses, o Governo e o Presidente de Portugal, agora Cavaco Silva, já praticamente nada dizem sobre os complexos jogos de poder que se verificam naquela antiga colónia.
Com o Presidente Malam Bacai Sanhá bastante fragilizado, com o primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior a tentar a todo o custo manter-se à frente do PAIGC, como desde há mais de seis anos o tem vindo a fazer, grande parte da vida na Guiné-Bissau depende do duelo entre o general António Indjai e o almirante Bubo Na Tchuto.
Com o Presidente Sanhá há mais de um mês fora do país, doente, com Carlos Gomes Júnior fragilizado, o povo está dependente do ajuste de contas entre o Chefe do Estado-Maior General e o Chefe do Estado-Maior da Armada.
Ansumane Mané, Veríssimo Correia Seabra e Tagme Na Wae foram chefes do Estado-Maior General já assassinados, não sendo de excluir que outros oficiais generais o venham a ser num futuro mais ou menos próximo.
A Guiné-Bissau ainda está muito longe de ser o país livre, independente e seguro com que Amílcar Cabral, Luís Cabral e Aristides Pereira sonhavam há 40 anos.
terça-feira, 3 de janeiro de 2012
A perpetuação de Robert Gabriel Mugabe
By Lance Guma
SW Radio Africa
An army general implicated in rhino poaching, partisan food distribution, election rigging and even the murder of an army captain, was last week unilaterally promoted by Robert Mugabe.
Three Infantry Brigade Commander, Brigadier-General Douglas Nyikayaramba, stunned the country last year when he called for Mugabe to be declared life president. He also described Prime Minister Morgan Tsvangirai as a “major national security threat rather than a political one”.
This fanatical bootlicking has seen Nyikayaramba being promoted to Major-General. He will move from his base in the Manicaland province to the Zimbabwe Defence Forces Headquarters in Harare, where he will be Chief of Staff .
Also promoted by Mugabe was Air Commodore Michael Moyo, who assumed the rank of Air Vice-Marshal. Moyo will be commandant of the National Defence College in Harare. But it is the appointment of Nyikayaramba that has an ominous bearing on the next election in Zimbabwe.
Nyikayaramba played a key role in rigging the 2002 presidential elections for Mugabe. At the time he was the Chief Executive Officer of the then Electoral Supervisory Commission (ESC). His bias was confirmed further last year when he openly admitted he was ZANU PF and would not allow Tsvangirai to win.
In June 2008 Nyikayaramba was one of the over 200 senior army officers deployed around the country to co-ordinate the brutal ‘Operation Mavhotera Papi’ (where did you vote?) Over 500 opposition supporters were killed and tens of thousands were tortured, as punishment for voting for Tsvangirai who had won the March 2008 presidential election.
Nyikayaramba was also the head of the controversial Operation Maguta in which members of the army where deployed in every district of the country, purportedly to give technical assistance to farmers. The scheme was dismissed as nothing more than an attempt to justify the army presence in rural areas when in fact they were there to intimidate the rural electorate into voting for ZANU PF.
Political analyst Pedzisai Ruhanya told SW Radio Africa that Nyikayaramba’s promotion should be used as an “early warning system for the democratic actors in Zimbabwe.” He said Nyikayaramba’s role in the last three elections (2002, 2005 and 2008) “has seen him at the centre of the militarization of our politics, electoral institutions and the violent and partisan behaviour of the military.”
Ruhanya said Nyikayaramba has been strategically placed by Mugabe in his new position so that he can “run elections using the army.” He added that this had happened before, in 2002, when Nyikayaramba pretended to have resigned from the army so he could be CEO of the Electoral Supervisory Commission and rig elections for Mugabe.
“Where else have you seen a serving soldier run elections? In 2002 soldiers voted well ahead of time. They were also responsible for collecting ballot boxes across the country and in some instances, like Gokwe, using helicopters,” Ruhanya said. He added that nothing has changed and the new Zimbabwe Election Commission (ZEC) still has workers who were recruited by Nyikayaramba.
Ruhanya was particularly scathing of the two MDC’s in the coalition government, arguing that their half-hearted reaction to Nyikayaramba’s promotion showed they were ‘naïve.’
“These people are sleeping at the expense of our people who have taken risks, who have defeated this regime, but at the level of political method and leadership, they are not doing enough to make the wishes of the people carry the day,” he said.
Nyikayaramba made sure the election body was stuffed with soldiers, state security agents and ZANU PF militia and “these are the people who are rigging elections. These are the people who were cooking figures in 2008. The whole ZEC is a product of Nyikayaramba and Mugabe is appointing in broad daylight the same people who robbed the MDC of victory” Ruhanya said.
Nyikayaramba is nicknamed ‘think tank’ or ‘Mr Fix It’ by many in ZANU PF. It is believed his deployment as Chief of Staff at the army HQ will enable him to be responsible for deploying soldiers in the community and getting them to ‘campaign’ for Mugabe using all means necessary, including violence.
SW Radio Africa also has information that Nyikayaramba was allegedly involved in the 1989 murder of 35 year old army captain Edwin Bhundani Nleya. Captain Nleya’s body was found on a hillside in Hwange, two months after he disappeared in suspicious circumstances from 1:2 Infantry Battalion in Hwange.
Several reports claimed Captain Nleya was killed because of what he knew about the involvement of the army in poaching and smuggling activities in Mozambique. Nleya uncovered evidence of this while on military duty there in 1988.
Its alleged Nleya even refused to carry out one of the poaching missions and threatened to expose his commanders, who at the time included General Constantine Chiwenga who was commander of 1 Brigade and Nyikayaramba, who was then a lieutenant colonel commanding 1:2 Infantry battalion.
SW Radio Africa
An army general implicated in rhino poaching, partisan food distribution, election rigging and even the murder of an army captain, was last week unilaterally promoted by Robert Mugabe.
Three Infantry Brigade Commander, Brigadier-General Douglas Nyikayaramba, stunned the country last year when he called for Mugabe to be declared life president. He also described Prime Minister Morgan Tsvangirai as a “major national security threat rather than a political one”.
This fanatical bootlicking has seen Nyikayaramba being promoted to Major-General. He will move from his base in the Manicaland province to the Zimbabwe Defence Forces Headquarters in Harare, where he will be Chief of Staff .
Also promoted by Mugabe was Air Commodore Michael Moyo, who assumed the rank of Air Vice-Marshal. Moyo will be commandant of the National Defence College in Harare. But it is the appointment of Nyikayaramba that has an ominous bearing on the next election in Zimbabwe.
Nyikayaramba played a key role in rigging the 2002 presidential elections for Mugabe. At the time he was the Chief Executive Officer of the then Electoral Supervisory Commission (ESC). His bias was confirmed further last year when he openly admitted he was ZANU PF and would not allow Tsvangirai to win.
In June 2008 Nyikayaramba was one of the over 200 senior army officers deployed around the country to co-ordinate the brutal ‘Operation Mavhotera Papi’ (where did you vote?) Over 500 opposition supporters were killed and tens of thousands were tortured, as punishment for voting for Tsvangirai who had won the March 2008 presidential election.
Nyikayaramba was also the head of the controversial Operation Maguta in which members of the army where deployed in every district of the country, purportedly to give technical assistance to farmers. The scheme was dismissed as nothing more than an attempt to justify the army presence in rural areas when in fact they were there to intimidate the rural electorate into voting for ZANU PF.
Political analyst Pedzisai Ruhanya told SW Radio Africa that Nyikayaramba’s promotion should be used as an “early warning system for the democratic actors in Zimbabwe.” He said Nyikayaramba’s role in the last three elections (2002, 2005 and 2008) “has seen him at the centre of the militarization of our politics, electoral institutions and the violent and partisan behaviour of the military.”
Ruhanya said Nyikayaramba has been strategically placed by Mugabe in his new position so that he can “run elections using the army.” He added that this had happened before, in 2002, when Nyikayaramba pretended to have resigned from the army so he could be CEO of the Electoral Supervisory Commission and rig elections for Mugabe.
“Where else have you seen a serving soldier run elections? In 2002 soldiers voted well ahead of time. They were also responsible for collecting ballot boxes across the country and in some instances, like Gokwe, using helicopters,” Ruhanya said. He added that nothing has changed and the new Zimbabwe Election Commission (ZEC) still has workers who were recruited by Nyikayaramba.
Ruhanya was particularly scathing of the two MDC’s in the coalition government, arguing that their half-hearted reaction to Nyikayaramba’s promotion showed they were ‘naïve.’
“These people are sleeping at the expense of our people who have taken risks, who have defeated this regime, but at the level of political method and leadership, they are not doing enough to make the wishes of the people carry the day,” he said.
Nyikayaramba made sure the election body was stuffed with soldiers, state security agents and ZANU PF militia and “these are the people who are rigging elections. These are the people who were cooking figures in 2008. The whole ZEC is a product of Nyikayaramba and Mugabe is appointing in broad daylight the same people who robbed the MDC of victory” Ruhanya said.
Nyikayaramba is nicknamed ‘think tank’ or ‘Mr Fix It’ by many in ZANU PF. It is believed his deployment as Chief of Staff at the army HQ will enable him to be responsible for deploying soldiers in the community and getting them to ‘campaign’ for Mugabe using all means necessary, including violence.
SW Radio Africa also has information that Nyikayaramba was allegedly involved in the 1989 murder of 35 year old army captain Edwin Bhundani Nleya. Captain Nleya’s body was found on a hillside in Hwange, two months after he disappeared in suspicious circumstances from 1:2 Infantry Battalion in Hwange.
Several reports claimed Captain Nleya was killed because of what he knew about the involvement of the army in poaching and smuggling activities in Mozambique. Nleya uncovered evidence of this while on military duty there in 1988.
Its alleged Nleya even refused to carry out one of the poaching missions and threatened to expose his commanders, who at the time included General Constantine Chiwenga who was commander of 1 Brigade and Nyikayaramba, who was then a lieutenant colonel commanding 1:2 Infantry battalion.
segunda-feira, 2 de janeiro de 2012
Mais de 560 anos a acompanhar os guinéus
Desde 1445 que os portugueses ouvem notícias da Guiné, que hoje é de Bissau e que nessa altura andava a ser desvendada por homens como Nuno Tristão ou Antão Gonçalves, depois de terem passado pelo Sara Ocidental e pela costa da Mauritânia.
Há 566 anos que ouvimos falar dos guinéus, esse povo a que pertencem Kumba Ialá, Malan Bacai Sanhá, Carlos Gomes Júnior, Bubo Na Tchuto e António Indjai, que nos últimos anos têm sido peões de uma luta sem tréguas.
É na expectativa da consolidação da independência de um país ainda jovem que aguardamos saber quem é que virá dentro de algum tempo a suceder a Sanhá na chefia do Estado.
De qualquer modo, a todos os dirigentes guineenses pedimos: alfabetizem, alfabetizem muito, ponham mais de 70 por cento da vossa população a falar português, para que assim se fomente a unidade nacional, não havendo necessidade de se ficar dependente dos jogos de grupos ou de etnias.
JH
Há 566 anos que ouvimos falar dos guinéus, esse povo a que pertencem Kumba Ialá, Malan Bacai Sanhá, Carlos Gomes Júnior, Bubo Na Tchuto e António Indjai, que nos últimos anos têm sido peões de uma luta sem tréguas.
É na expectativa da consolidação da independência de um país ainda jovem que aguardamos saber quem é que virá dentro de algum tempo a suceder a Sanhá na chefia do Estado.
De qualquer modo, a todos os dirigentes guineenses pedimos: alfabetizem, alfabetizem muito, ponham mais de 70 por cento da vossa população a falar português, para que assim se fomente a unidade nacional, não havendo necessidade de se ficar dependente dos jogos de grupos ou de etnias.
JH
domingo, 1 de janeiro de 2012
Algo que foi dito sobre uma holding noticiosa
ECD disse...
Ano novo, vida nova, isto é, passada a ressaca e a estupefacção é altura de dar caça à bicharada e na medida do possível clarificar as águas em termos de eventuais confusões entre a política, os negócios e as estroinices.
Três perguntas “encadeadas”:
1 – que negócios os Drs Passos Coelho e Relvas e as sua empresas tiveram/têm com Angola?
2 – os Drs Passos Coelho e Relvas prometeram a alguém, por exemplo, à Cofina, um canal da RTP?
3 – os Drs Passos Coelho e Relvas teceram/tecem relações de negócios ou pessoais com os sócios angolanos da misteriosa empresa Newshold, uma offshore com sede no Panamá, detentora do semanário “O Sol" e ao que consta também de alguns milhares de acções na Impresa do Dr. Francisco Balsemão e na Cofina do Sr. Paulo Fernandes?
Faço estas perguntas porque corre por aí sobre isto as noticiais mais desencontradas . É um “diz que sim”, “um diz que não” e um diz que provavelmente que nunca mais acaba.
Dom Jan 01, 13:16:00 PM
Ano novo, vida nova, isto é, passada a ressaca e a estupefacção é altura de dar caça à bicharada e na medida do possível clarificar as águas em termos de eventuais confusões entre a política, os negócios e as estroinices.
Três perguntas “encadeadas”:
1 – que negócios os Drs Passos Coelho e Relvas e as sua empresas tiveram/têm com Angola?
2 – os Drs Passos Coelho e Relvas prometeram a alguém, por exemplo, à Cofina, um canal da RTP?
3 – os Drs Passos Coelho e Relvas teceram/tecem relações de negócios ou pessoais com os sócios angolanos da misteriosa empresa Newshold, uma offshore com sede no Panamá, detentora do semanário “O Sol" e ao que consta também de alguns milhares de acções na Impresa do Dr. Francisco Balsemão e na Cofina do Sr. Paulo Fernandes?
Faço estas perguntas porque corre por aí sobre isto as noticiais mais desencontradas . É um “diz que sim”, “um diz que não” e um diz que provavelmente que nunca mais acaba.
Dom Jan 01, 13:16:00 PM
Subscrever:
Mensagens (Atom)