quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Pelo desenvolvimento do Alentejo

A República Portuguesa, proclamada em 1910, é um território que fica no Ocidente da Península Ibérica e que tem duas adjacências: os Açores e a Madeira, situadas em pleno Oceano Atlântico.
Portugal tem perto de 11 milhões de habitantes, sem contar quase quatro milhões de cidadãos de origem portuguesa que estão a viver na França, no Reino Unido, na Espanha, na Alemanha, nos Estados Unidos, no Canadá, na Venezuela, no Brasil, na Argentina, na África do Sul e em mais alguns países.
Se à população natural do território se juntarem uns bons milhares de estrangeiros que para qui têm vindo viver nos últimos 30 anos, dentro em breve a República Portuguesa poderá albergar os 11 milhões de pessoas para que de facto está a tender. Mas a grande desgraça é que entre estas há pelo menos 400.000 que se encontram desempregadas, o que acarreta grandes problemas.
Um grande esforço das autoridades deverá ser agora no sentido de evitar a fixação aqui de mais brasileiros ou outros sul-americanos, de modo a que mais facilmente exista trabalho para os naturais ou para os portugueses que desejem voltar da França ou do Luxemburgo, depois de uns quantos anos a viver por lá.
Por outro lado, deveria o Estado criar grandes indústrias ou fomentar enormes aproveitamentos agrícolas nas zonas que ainda têm muito espaço disponível, como é o caso do Alentejo, que muito bem aproveitado poderia ser habitado por mais de um milhão e meio de cidadãos.
Um país com a população distribuída de forma mais harmoniosa é o que se deseja, de modo a não ver tanta gente acumulada nas regiões do Porto e de Lisboa. E decerto que vamos assistir à construção de muitas casas para os lados de Palmela, Vendas Novas e Montemor-o-Novo, durante a próxima dúzia de anos, para acabar com os excessos populacionais do Cacém ou da Amadora, onde já se torna insuportável respirar.
Jorge Heitor 27 de Novembro de 2005

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