sábado, 21 de abril de 2012
Bissau: a opinião de Serafim Lobato
Portugal não tem nada que se imiscuir nos assuntos internos da Guiné. Por detrás da moralidade vigarista preconizada por Portas e angolanos, a questão central são os interesses económicos, como o eram no tempo colonial. Os dirigentes angolanos estão, eles próprios, a tornar-se agentes colonialistas dos países mais fracos. Continua a existir uma mentalidade colonialista na elite dirigente do Estado português, que se arreganha por estar enquadrada pela NATO. O Portas e companhia deviam, se quiserem intervir, ser eles próprios a meter-se nos navios e irem para a frente das batalhas. E deixarem de andarem a armar-se em "heróis do mar", que nunca foram. São verdadeiros cobardolas, que aproveitam o que se está a passar na Guiné, para fazer esquecer as malfeitorias que estão praticando em Portugal. Já inquiriram, por exemplo, qual é o papel que os EUA estão a desenvolver nesta crise? Serafim Lobato, jornalista e antigo oficial das Forças Armadas Portuguesas
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