quarta-feira, 2 de maio de 2012

Oração de indígenas da América Latina

Oh! Grande Espírito, Cuja voz ouço nos ventos, e cujo alento dá origem a toda a vida. Ouve-me, sou pequeno e fraco, necessito de Tua força e sabedoria. Deixa-me andar na beleza, Faz meus olhos contemplarem sempre o vermelho e o púrpura do Pôr do Sol. Faz com que minhas mãos respeitem as coisas que criastes, e que meus ouvidos sejam aguçados para ouvir a Tua voz. Faz-me sábio para que eu possa compreender as coisas que ensinaste ao meu povo. Deixa-me aprender as lições que escondeste em cada folha, em cada rocha. Busco força. Não para ser maior que o meu irmão, mas para vencer o maior inimigo, eu mesmo. Faz-me sempre pronto para chegar a Ti, com as mãos limpas e olhar firme, a fim de que quando a vida se apague, como se apaga o poente, o meu espírito possa chegar a Ti sem se envergonhar. Que possas vir pela água, pelo vento, caminhos limpos ou cheios de folhas de outono. Mas que, de qualquer modo, venhas, e que se cumpram todas as profecias dos deuses e deusas que um dia nos conheceram.

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